O Melhor Amigo Do Meu Irmão ❤

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— Mãe cadê a vassoura? - pergunto.

— Já lavou sua louça, e arrumou os quartos?

— sim. - respondo curiosa.

— Então pode ir. - ela diz indo para a cozinha, segui ela.

— Ir para onde?

— Eu não sei, vai lá na Leeh. Sai com alguém. Com aquele Bruno, vocês têm saido muito juntos ultimamente. Só não fica em casa olhando snap do Gustavo, isso te deixa mal. - ela coloca a mão em meu queixo e beija minha cabeça.

— Isso não é verdade. Não olho o snap daquele idiota. - falo sem reação. - Deixa eu ir lá na Leeh. - subo e vou tomar um banho.

(...)

Vou ao guarda roupas e pego uma roupa básica, pois não vou ir muito longe. Uma blusa branca com a borda preta, uma saia laranja, meu óculos. coloco meus chinelos.

Prendo o cabelo, e desço.

— Já vai? - minha mãe grita.

— Sim. Não volto tarde. - aceno e mando um beijo para ela.

•••

— Ainda acho que você devia falar com ele! - Letícia revira os olhos.

— Leeh, eu Venho "ver" meu afilhado. - sim é menino! - e você me fala de Gustavo? - olho para ela incrédula.

— pode me escutar pelo menos uma vez?

— Não. - sorri.

— Você vai se arrepender. - ela diz e dou de ombros. Beijo a barriga dela.

Meu celular toca, é uma sms.
Do Bruno.

“Oi linda, te vi entrando na casa da Leeh. Vem aqui fora, vamos tomar açaí ?”

Não respondi estou sem créditos, e WiFi só em casa. Aviso a Leeh, e vou na casa do Bruno, ele mora ao lado da casa do Evandro.

Não foi preciso eu ir em sua casa, vi ele encostado em uma árvore.

— Advinha quem é? - falo colocando as mãos em seu rosto.

— Papai noel? - ele ri e se vira para mim.

— estragou a brincadeira, chato! - dou língua para ele, e ele beija minha testa.

— Quer ir tomar açaí?

— Valeu, mas esqueci o dinheiro em casa.

— Eu pago. E nem pense em recusar. - ele diz e sorrimos.

(...)

— Mãe? Cheguei. - falo abrindo a porta e entrando. Bruno vem logo atrás de mim.

— Oi filha. - ela sorri. - Olá Bruno.

— Olá tia. - ele sorri e aperta a mão dela.

— Vim pegar água para o Bruno. Depois de 5 copos de açaí, ele ficou com sede. - dou risada.

— Fica a vontade filha. - ela sorri e sobe.

Dou água para o Bruno, ele bebe e me devolve o copo. Levo ele até a porta, onde nos despedimos.

— Beijos. Te pego às 19:00, amiga linda. - ele sorri e beija minha testa.

— Ok, amigo lindo. - abraço ele.

•••

Entro, e fecho a porta. Estou subindo as escadas, e de repente:

— ARRRRRRRA! -minha mãe grita.

— Nossa que susto. Ta louca mãe? - coloco as mãos no peito.

— Vocês vão se pegar né? Eu já sabia. Ouvi ele falando “te pego as 19:00” - ela da risada.

— Claro que não. - sinto meu rosto corar. - isso não tem nada haver. Somos amigos e só vamos em uma balada. E é feio ficar ouvindo conversas alheias escondida em uma escada.

— Pelo menos você vai sair. — ri.

Subo as escadas rindo de como minha mãe tem uma imaginação fértil! Haha.

Me deito em minha cama, pego meu celular e olho as horas. Ainda são 16:20.
Resolvo dormir um pouco, as 17:30 meu celular irá tocar. (Alarme).

Ai, meu Deus! São 19:00. Estou literalmente ferrada. Levanto rapidamente da cama.

— MÃE, MÃE!! MEU DEUS. SOU UMA LOUCA - Corro até as escadas. - Mãe, Mãe. Eu furei com o Bruno, dormi e não ouvi o alarme tocar. Mãe! - falo descendo as escadas correndo.

Chego lá em baixo e me deparo com uma cena um tanto fofa. Minha mãe e Bruno sentados na mesa, lanchando.

— Tava gritando igual louca por que? Posso saber? - ela coloca as mãos na cintura e me olha brava.

— Eu pensei que.. É que... - sinto meu rosto arder.

— vá tomar banho, você vai sair com o Bruno. Lembra?

— Lembro. - sorri amarelo.

Me levanto e vou até o Bruno, ele está sentado ainda lanchando. Abraço ele por trás e beijo seu rosto. Ele se vira para mim, e me abraça.

— Vai logo tomar banho, vamos chegar tarde.

— Ok.

(...)

Vamos para a balada.
Eu estou com um top branco, uma saia preta colada e um salto preto brilhoso.

Ah, e o Bruno? Ele está lindo, como só ele sabe ser.
Não pensem maldade. Somos só amigos, melhores amigos!

— Não vai falar comigo? - aperto minhas próprias mãos.

— Oi, Valessa. - ele dá um sorriso falso.

— Ah, qual é? Eu não ia dar um furo com você. Desculpa, por favor! - parei na frente dele e faço biquinho.

— Para, sabe que esse biquinho acaba comigo. - ele vira o rosto. - Mas, sou legal e vou te perdoar.

— Ah, eu sabia! - dou um sorriso de orelha a orelha.

— só perdoei porque somos amigos. - ele faz uma cara irônica.

— MELHORES amigos! - sorri.

— Isso. - ele sorri e passa sua mão por trás da minha nuca.

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