O Melhor Amigo Do Meu Irmão ❤

2° tem - cap 6 ❤

Agora seria a segunda parte do ensaio, fui trocar pela 5° vez a lingerie, retocar a maquiagem e arrumar o cabelo.
Fiz amizade com as meninas do camarim de lá.

Terminando de me arrumar entro novamente no estúdio e começamos a segunda parte.
Já na última foto eu percebo o Gustavo me olhando da porta.

Meu coração acelerou, eu não consigo acreditar que ele está ali. Quem contou? Era pra ser uma surpresa. Mais já que ele descobriu, não tem problema.

Me levantei no meio das fotos e todos do estúdio me olhavam.

Valessa: meu amor. — falo indo até ele.

Gustavo: amor? — diz olhando para os lados. — não estou vendo esse seu “amor”. — diz seco.

Valessa: para Gus, não era pra você ter descobrido.

Gustavo: eu sei que não era. Até porque você não iria querer que eu soubesse que você tá fazendo um ensaio fotográfico sexy pro teu melhor amigo! — ele grita e todos nos olham.

Bruno: ou, ta maluco? Abaixa a bola. Você já tá falando merda. — ele se aproxima.

Valessa: não é nada disso Gustavo. Você tá me fazendo passar vergonha, para. — falo e sinto lágrimas chegando ao meus olhos.

Gustavo: vergonha eu que tô passando, com você fazendo esse papel ridiculo com esse babaca! Olha tua roupa Valessa, se isso puder ser chamado de roupa né? Olha o ponto que você chegou, ao ponto de uma vadia! — ele diz cada palavra com puro ódio e indo embora.

As lágrimas que tinha em meus olhos caíram, sem força alguma.
Como assim ele me chamou de vadia? Eu não conseguia acreditar.

Não fui atrás dele. Me virei para trás e todos me olhavam.

Valessa: me desculpem.. pela.. vergonha.. — falo e saio correndo para o camarim.

Coloco um roupão e me encosto em uma parede e choro.
Era pra ser uma surpresa, algo bom.

Me sinto uma idiota por amar ele, por amar o cara que me acha uma vadia. Eu chorava rios já, borrei toda a maquiagem.

Bruno entrou e se abaixou em minha frente.

Bruno: relaxa, ele vai entender.

Valessa: não vai Bruno, eu conheço ele. — choro mais.

Bruno puxa minha mão me levantando. Eu nao conseguia parar de chorar, abracei ele forte e chorei em seu ombro.
Ele se senta em uma das cadeiras e me puxa me sentando em seu colo. Sem maldade alguma.

Bruno: pronto, agora chora. Até essa dor aí dentro passar. — diz apontando para meu peito.

Valessa: ele me chamou de vadia Bru, de vadia. — falo e mais lágrimas voltam.

Bruno: ele estava nervoso, tenta entender. Vocês vão ficar bem. — deito a cabeça em seu ombro e ele alisa meus cabelos.

P.O.V Gustavo

Chego em casa puto da vida e bato a porta com força. Acabei esquecendo de buscar meus filhos.

Não acredito que a Valessa se prestou a esse papel, e o Bruno aquele filho da puta!
Resolvi vir embora só pra não acabar com ele ali mesmo.

Eu estou com tanto ódio, sinto como se eu tivesse sido traído.
A minha própria mulher faz isso comigo.
Que ódio!

Pego uma garrafa de vinho que tem na geladeira, coloco em um copo e dou um gole.

(...)

Algum tempo depois escuto um barulho lá fora. Olho da janela e vejo que é o táxi, e a Valessa saindo de dentro.

Me sento no sofá, já esperando ela entrar.
Vejo a mesma entrando com algumas sacolas, ela me olhou com o rosto um pouco inchado parecia estar chorando.

Ela estava fofa, queria muito poder abraçar ela e dizer o quando ela estava sexy e gostosa naquela lingerie, mais não era pra mim que ela queria exibir aquilo tudo.

Valessa: por que fez aquele show no estúdio?

Gustavo: não foi um show! — me levanto do sofá. — Mano, que papel ridículo Valessa. Você conseguiu me decepcionar!

Valessa: para, nao é o que você está pensando. Eu não fiz aquilo pro Bruno, acredita em mim amor.

Gustavo: amor? Olha Valessa, eu pensei muito, e olha a que ponto sua "amizade" com o Bruno chegou. É melhor a gente se separar. — falo e me viro.