Capítulo XXVI

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Heeeey, Brazeeeeel! Olha quem voltei!!! Sei que vocês estão surtando com tanta fic sendo atualizada na mesma hora, mas esse é um projeto maravilhoso que uma autora lançou com o propósito de mostrar o quão contra nós somos em relação a essa rivalidade entre autoras (e eu tinha que me jogar nessa, né?). Espero que gostem! Ah, lembrando que a fic está em reta final.

BOA LEITURA, BRAZEEEEL!!
P.S: Erros conserto mais tarde!


***


POV Lauren.

Bagagem. Atire a primeira pedra quem nunca embarcou numa nova aventura com excesso de bagagem. Daqui eu posso escutar os vidros se quebrando com o pacto das pedras, e olha que nem estava me referindo à bagagem no sentido literal da palavra. Todo mundo tem uma história pra contar, experiências pra compartilhar e amores vividos para recordar. Mas e quando nos permitimos vivenciar algo novo? Será que deixamos a bagagem em casa e embarcamos de mãos vazias? Será mesmo que tiramos o peso do passado de nossas malas quando estamos indo para outro destino? Nem sempre. Mas aí vai uma dica, meus caros: viajar é bom, mas viajar para dentro de si é ainda melhor. Viajar é despir-se de si próprio e estar aberto ao que está por vir, é estar apto a novas experiências. Viajar exige de você uma liberdade para se arriscar. Então, diga-me: bagagem pra quê? Deixa o que ficou lá. Passe despercebido pelo despacho de bagagem e vá direto ao portão de embarque apenas com uma sacola de mão. Nesta, carregue apena o necessário: a vontade e a coragem.

                — Eu ainda não entendi como sua cura pode estar nesse livro desgastado e com cheiro de guardado — Normani bufava enquanto Ally se perdia nas diversas folhas que espalhamos pelo laboratório.

                — Onde está sua namorada para nos ajudar nessa hora? — Ally falava em meio aquele caos de papéis. Seria engraçado se a situação não fosse tão séria.

                — Eu não sei. Já liguei umas trezentas vezes e todas dão na caixa postal.

                — Então, vocês estão mesmo namorando? — Normani larga o livro sobre a mesa e encara-me por alguns segundos. Ally repete o ato.

                — Acho que sim. Não houve pedido oficial. Será que vocês podem me ajudar agora?

                Ambas reviraram os olhos antes de continuar na missão impossível de desvendar todo aquele livro.

                Após Charlotte ter me mostrado aquele exemplar, a minha primeira reação foi ligar para Camila e as meninas. Mas, evidentemente, apenas elas sabem como usar um telefone. Eu tinha certeza que a resposta que eu procurava se encontrava naquele livro. Nada me faria pensar o contrário.

                De repente, uma Camila pálida e assustada adentrou o laboratório na velocidade da luz.

                — O que vocês estão fazendo aqui? — ela perguntou numa seriedade nunca vista antes por mim.

                — Bom, nós ainda trabalhamos aqui — Normani estralou os dedos como se isso fosse a coisa mais óbvia do mundo.

                — Sim, mas o que a Lauren está fazendo aqui?

                — Você saberia se atendesse ao telefone — agora era a minha vez de revirar os olhos.

                — Certo. Eu já liguei para a Brianna e Kim, ambas estão trazendo a Dinah. A Charlotte está vindo também e, devo ressaltar: contra a minha vontade. Agora vocês precisam vir comigo na minha sala, há uma saída subterrânea.

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