Capítulo XVIII

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OI, BRAZEEEEEEL! Dito e feito: 3 capítulos em 3 dias seguidos. A introdução é um pouco diferente porque eu sentia que precisava. De qualquer forma, espero que vocês gostem!!! Ahhhh, e eu não vou demorar a atualizar novamente!
BOA LEITURA, BRAZEEEL!!
P.S: estou postando pelo celular, então, qualquer erro, conserto mais tarde!​

***

Ainda. Porque ainda é a sua imagem que aparece em minha mente quando eu sinto alguém usando uma fragrância francesa na rua. Ainda é de você que eu me lembro quando falam em Neolução. Ainda é o som da sua risada que invade o meu quarto na quarta-feira à noite, quando eu paro para questionar todas as decisões que tomei na minha vida. Por mais que eu tenha tentado, ainda é você. E eu queria tanto que não fosse. Mas eu já falei demais sobre o amor. Falei sobre a minha estação favorita; o passado que não volta mais; erros incorrigíveis; medos inevitáveis; emoções incomparáveis; controles insustentáveis e diversas outras coisas. Falei de você em cada entrelinha de todos os textos escritos por mim. Já falei de muita coisa, eu sei. Mas hoje, apenas hoje, eu queria falar sobre tudo aquilo que a gente ainda pode ser. Eu queria falar de perdão. Eu recordo muito bem das minhas últimas palavras. Aquela promessa silenciosa – e não cumprida – de que eu iria esquecer você. Aquele juramento de que dessa vez não haveria perdão. Os meus pontos finais – pelo menos com você – são sempre marcados com uma dose de rancor. Mas de que adianta fingir que você nunca mais fará parte da minha vida se eu ainda abro um sorriso ao me lembrar da forma como você colava os nossos lábios sempre que via medo nos meus olhos? Eu ainda imagino um futuro ao seu lado. Minha mão tenta te puxar, mas o meu subconsciente insiste que você já errou demais. Mas quando é que a gente sabe se o amor consegue preencher os buracos que as decepções causaram?

​Eu estava voltando para o laboratório quando ouço gargalhadas que vinham do mesmo. A porta estava aberta, então rapidamente identifiquei Ally, Normani e algumas cientistas jogando um jogo de tabuleiro.

​— Ei, eu pensei que você tivesse ido para casa... — Normani conseguia ser tão cara de pau — Nós íamos jogar no refeitório, mas... Não deu — dá um sorriso amarelo.

​— Vocês estão cuidando da polpa dental nas incubadoras?

​— Sim, claro — Ally responde.

​— Então, não vou ligar nem se vocês fizerem ácido na banheira.

​— Lauren, essas são alguma cientistas de outra ala que ainda não sabemos o nome — Normani apresenta. Seu sorriso safado já entregava as suas intenções.

— Prazer! — digo e aceno, mas só recebo sorrisos de volta — Tudo bem, continuem jogando.

Liguei o computador e abri a pasta que continha informações sobre Camila e seu passado. A tentativa de me concentrar falhava sempre que alguma das meninas aumentava o tom de voz.

— Você errou! — a baixinha estava exaltada.

— Tira essa porcaria do meu jogo, Ally!

— Parem de chorar... — uma das meninas de jaleco falou.

— O quê? Estou a dois pontos na sua frente, o que significa que eu só preciso fazer uma coisa para ganhar — Normani mexe um dos bonecos no tabuleiro — Pronto! O meu verme detonou vocês.

Sério que ela tava usando o mesmo jogo que costumávamos jogar na faculdade para conquistar as meninas? Era óbvio que ela ganharia.

— Não detonou, não. Seu verme não pode usar a mesma habilidade duas vezes — uma ruiva se meteu — E seu guardião perdeu dois pontos de dano!

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