Capítulo Trinta

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Pov: Alice Hale.
Dias depois.

[...]

-DROGA!-berrou Negan, que falava com um dos homens da outra comunidade. Ele deu um tapa com raiva na mesa e chutouca cadeira, e vi que algo ruim realmente tinha acontecido. Bem, ruim pra eles, não pra mim.-Droga!

-O que foi?-pergunta Lydia se levantando. Nem me mexo e não faço nem questão de fazer isso.

-Atacaram nossa comunidade e mataram todos! Bando de imbecil! Acham que podem roubar Negan?

-Quem fez isso?-pergunto. Talvez Hilltop tivesse finalmente se revoltado.

-Um povinho de uma comunidade chamada Alexandria! Ah mas eles vão pagar caro por isso.

Sinto meu corpo travar ao ouvir "Alexandria" sair dos lábios de Negan. Não. Porque Rick se meteria em tamanha confusão? Ah, droga! Agora estão marcados por Negan e eu temo o que o pior aconteça.

-Você sabe onde isso fica?-pergunto, sem deixar transparecer meu pavor em minha voz.

-Não. Pra isso vou madar grupos de busca. Paula capturou duas delas, uma tal de Maggie e uma tal de Carol. Vão fazer a troca delas pelo Primo, mas depois vamos rastrea-los e mata-los. Vou madar um grupo pra lá. Você vai junto para ajudar. Quero cada detalhe disso, Alice, e você é neu braço direito aqui dentro.- disse ele mas Lydia abre a boca para protestas, e logo é calada novamente com um único olhar dele.

-Está bem.-ótimo. Agora posso fazer de tudo para  ajudar Maggie e Carol.

[...]

Chegamos no lacal, os homens de Negan andando a minha frente, o que era bom pra mim. Dói em mim ter que matar pessoas, mas eles estão bem longe de serem inocentes. Quando estávamos próximos, mas longe o suficiente para que não achassem o corpo, pego minha arma e atiro na cabeça do primeiro homem. O segundo se vira pra mim, surpreso e seme ntender nada.

-Sinto muito por isso. Mas vocês não me dão nenhuma escolha.- e aponto a arma pra ele antes de disparar.

Pego uma máscara na bolsa e a coloco. Não quero que Maggie e Carol me vejam e não quero que saibam dos meus planos e muito menos que estou com os Salvadores. Talvez eles nunca fossem capaz de me perdoar por isso.

Assim que entro vejo duas das 3 mulheres que estavam lá conversando.

-Alice?-Diz a mais nova. -Que bom que chegou. As mulheres estão pra lá.

-Obrigada. Eu vou solta-las.

-O que...?

Pego a arma e atiro em uma delas. A outra vem pra cima de mim, e começa a gritar. A arma escorrega para longe, enquanto em soco a mulher. Consigo ficar por cima e pego minha faca presa no meu all star, a cravando em seu crânio. Seu sangue escorre mais quando puxo a faca, que ficou toda suja. Limpo a mancha na blusa da mulher e me levanto. 

Entro na sala e Maggie e Carol estavam amarradas no chão. Paula me olha. Ela sabe que sou eu.

-Que grito foi esse?-ela diz.

-Foi o grito da Samantha tentando me matar.- digo.

-Que droga é essa, Alice?- ela diz seriamente.

-A questão é, eu odeio o meu pai, Paula. E o que eu puder fazer pra fuder ele, acredite, eu vou.- Paula, que não era nada burra, ja tinha sacado tudo e puxado a arma. Mas antes mesmo que ela pensasse em atirar, Carol a deu uma rasteira e eu tive a oportunidade perfeita; puxo minha arma e dou um tiro certeiro em sua cabeça.

𝙰𝚙𝚘𝚌𝚊𝚕𝚒𝚙𝚜𝚎 • 𝚃𝚆𝙳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora