Estava fazendo o jantar e uma sensação estranha estava dominando o meu peito. Era um aperto, e parecia que eu infartaria a qualquer momento. Respirei fundo e me concentrei em terminar o jantar. Uma hora depois eu estava servindo o jantar, e já ia me sentar quando o telefone tocou, corri até o mesmo e a voz de Nick soou nervosa do outro lado da linha, logo o telefone caiu da minha mão e eu paralisei.
Não podia ser...tinha quer ser uma brincadeira de mal gosto. Minha filha não podia ter feito isso, ela estava bem. Ela..minha Demetria.
- NÃO. MINHA FILHA NÃO. - berrei, descontrolada.
- O que houve, Dianna? - Eddie perguntou.
- Minha filha...eu preciso ir. - saí dali e corri ate o quarto;
Fui ao closet e procurei uma roupa, peguei minha bolsa e saí do mesmo, deixando tudo em cima da cama, logo Dallas e Madison entraram no quarto.
- o que houve?
- Demetria..- choraminguei.
- O que houve? - madison perguntou, chorosa.
- ela tentou...- eu não pude continuar, o choro veio com força total e ambas me abraçaram.
- não, Demi nunca faria isso mamãe... isso só pode ser alguma brincadeira, tem que ser uma brincadeira de mal gosto.
- infelizmente, não é. - sussurrei. - Nick não brincaria com algo tão sério. Tenho que ir.
- Vou com você.
- Eu também.
- Alguém tem que ficar com a Isa, alias Madison...
- Não, de jeito nenhum. Eu vou!
- Gente demais...
- Ela pode ficar com o Eddie, mamãe.
- Ok. Cuidem!
Eddie ficou com Isa e nos dirigimos ao hospital que Nick havia dito, Dallas, aparetemente era a mais calma e falou com mesmo enquanto dirigia. Eu detestava não respeitar as leis, mas nesse momento o que me importava era saber se ela estava bem.
Madison choramingava toda hora e eu já estava arrependida por ter a trazido. Sei que todas estavamos aflitas, mas ouvi-la chorar era doloroso demais, Madison era super apegada a Demi.
Quase uma hora depois estavamos no estacionamento e logo fomos correndo ate a recepção, logo ouvi a voz de Marissa e fomos ate a mesma.
- Como ela está?
- Ainda não temos noticia.
- Céus...eu preciso falar com alguém. - falei desesperada.
- Dianna, eles não sabem de nada. Só saberemos quando o médico vier. -Wilmer falou, aparentemente calmo.
- Infeliz...culpa sua a minha filha ter feito essa desgraça. - avanceiem cima do mesmo e o soquei no peito.
O socava com fúria enquanto explodia em um choro desesperado. Marissa me segurou e logo a abracei. Soluçava em seus braços enquanto ela tentava me consolar.
Longos minutos se passaram e eu estava mais calma, porém, eu não o olhava para não perder o controle e agredi-lo. Olhavamos para a porta e esperavamos angustiosamente por noticias. Maddie dormia, apoiada ao Nick e seu semblante era pesado. Dallas estava para fazer um buraco no chão, ela andava de um lado para outro, o que deixava mais nervosa ainda. Já ia reclama mais a porta se abriu e de lá o possível médico.
- Como ela está? - Valderrama perguntou.
- Bom, está fora de perigo, mas seu estado ainda é delicado. Fizemos uma transfusão de sangue, ela perdeu muito sangue e a medicamos, possivelmente acorde entre dois dias. Agora é só esperar a recuperação.
- Céus...e o bebê?
- Por milagre se salvou.
- Graças a Deus! Obrigada.
- De nada. Quem vai passar a noite com ela?
- Eu. - Valderrama e eu falamos juntos. - Eu vou ficar! Sou a mãe e tenho todo direito.
- Posso ao menos vê-la?
- Não, visitas só amanhã e pela tarde.
- Inferno! - Wilmer praguejou e saiu sali, furioso.
- Melhor irem.
- Sim, nos ligue ok?
- Claro e obrigada.
Abracei Marissa e Nick, se despediram e partiram.
- Se cuidem e cuidem da Isa. Não deixem que Wilmer a pegue, entendido? - elas assentiram e se foram.
Acompanhei o médico ate o quarto e assinei uns papeis e por fim, fiquei a sos com a minha Demetria. Deixei a bolsa no sofá e logo me aproximei, meu coração disparou, ela estava tão sem cor e frágil que não parecia aquela garota cheia de vida. Sentei ao seu lado e lhe dei um beijo na testa fria.
- Te amo, filha! - segurei sua mão. - Você é minha guerreira e sei que ficará bem, eu vou cuidar de você e não vou permitir que ele te machuque. Por você e suas irmãs eu sou capaz de tudo.
Fiquei conversando com a mesma e cantei músicas de ninar, assim como eu fazia para ela dormir quando pequena.
Horas mais tarde, uma enfermeira veio vê-la e disse que eu a chamasse qualquer coisa e se despediu, tomei um comprimido para dor de cabeça e me sentei no sofá, apoiando a cabeça no mesmo, bocejei e fui apagando.
...
Um bipe. Algo estava acontecendo, chamei por ajuda e logo vieram com uma maquina e uma enfermeira pediu que me retirasse e foi o que fiz, fiquei no corredor. Chorava enquanto orava e logo o médico saiu do quarto.
" Eu sinto muito senhora Devonne. Fizemos tudo o que podiamos, mas infelizmente...
- NÃO..VOCÊ...TEM QUE ESTÁ ENGANADO. É SÓ UM ENGANO, NÃO É? DIGA! - o agarrei pelo jaleco. - Diga seu médico de merda.
- Senhora acalme-se! Eu sinto muito!
- Demi... não, minha Demi não pode ter partido. DEMIIII..- entrei no quarto e a agarrei. - Acorde anjo. - a sacudi pelos ombros. - ACORDE...POR FAVOR! - solucei.
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Raptada
FanfictionDemi Lovato Valderrama, a famosa cantora internacional, é casada com Wilmer Valderrama Lovato e dessa linda relação tiveram Bricia. A pequena tem cinco aninhos e assim como a mãe é louca por holofotes. Em uma gravação do programa Stars, Demi levará...