Batman começou a latir e todas se afastaram. Me agachei e o peguei nos braços.
- Ciumentinho da mamãe. - ele passou a língua nos meus lábios e ri.
Ouvi um coro : Que nojo! - seguido por um : Não pode fazer isso Demetria. Sabe quantas bactérias e doenças se pode pegar da boca de um animal como este? Creio que não. Senão, não o faria...
Dez anos de sermões e quando vi, estávamos a sós. Literalmente, as meninas tinham vazado dali. Safadas, vagabas, eu juro que vou matá-las. Ate rimei!
Dianna, era um amor de pessoa, claro, quando não estava brava ou com razão. Amo minha mãe, mas saí de casa justamente para a mesma não dá palpites ou que se metesse na minha vida. Amo seus conselhos, mas só quando preciso.
- Demetria Devonne Lovato aposto que não escutou nenhuma palavra do que eu disse, não foi?! - ela arqueou a sobrancelha.
- Desculpe! - suspirei. - Mas por favor, sermões não. - coloquei Batman no chão. - Já basta o que vou ouvir quando a bomba explodir.
- Que deixe explodir, filha! - ela me abraçou e beijou o topo da minha cabeça. - Me admira muito você, uma mulher linda, forte e decidida estar assim por causa do que vão dizer.
- Eu sei...- suspirei. - Só estou com medo... - fiz uma pausa e respirei fundo. - De não ser uma boa mãe.
- Claro que vai ser uma boa mãe, Dems. - ela se separou de mim. - Você tem um carinho muito grande por crianças e sendo seu vai amá-lo ou amá-la. E, você não estará sozinha, meu amor. Te ajudaremos a cuidar e vamos amá-lo com todas nossas forças. Sei que se preocupa com muitas coisas, mas agora, sua maior preocupação tem que ser com esse grãozinho de arroz que está aqui dentro. - ela acariciou minha barriga e eu sorri emocionada.
- Droga! Estou uma manteiga derretida. - ela riu.
- Acostume-se querida, será assim pelos próximos meses. - fiz uma caretinha. --- Tadinho do Wilmer.
- Ouvi meu nome? - encaramos -o. - Desde já, digo que sou inocente. - ele sorriu. - Bom dia Dianna.
- Bom dia Wilmer.
- Mozão...- fiz bico e minha mãe riu.
- Lá vem desejos. - minha mãe falou divertida.
Wilmer mordeu os lábios e eu sorri, minha mãe o encarou e ele ficou normal.
- Creio que seja outro tipo de desejo. Desde já desejo boa sorte. - rimos e ela saiu do quarto, chamando Batman e o mesmo a seguiu.
- Quero Açaí. - falei com um sorriso enorme e passei a língua entre os lábios.
- Dem's... - ele arregalou os olhos. - Onde vou encontrar isso aqui? - perguntou com a testa franzida.
- Supermercado... talvez. - dei de ombros. - Te vira, Valderrama. - andei ate o mesmo e fui o empurrando para fora do quarto. - Seu filho ou filha quer e para ontem. - me encostei na porta e cruzei os braços. - O que esta esperando, Eduardo? - falei irritada.
- Posso ao menos pegar a carteira e as chaves? - ele revirou os olhos.
- Claro! - dei passagem para o mesmo passar.
Ele passou e foi direto ao criado mudo onde estava seus pertences. Já ia sair, mas o interrompi ao colocar o braço no meio e o encostar na porta e capturar seus lábios sem delicadeza alguma.
- Isso sim é um beijo de bom dia. - sorri e pisquei para o mesmo. - Ah, quero banana, sorvete de chocolate, picles e brigadeiro. - ele fez uma caretinha. - Pode ir agora.
Ele revirou os olhos e saiu na frente e eu o segui. Descemos e lá estavam as folgadas no meu sofá e comendo meu café da manhã. Wilmer desejou bom dia e eu o arrastei porta a fora.
- Não demore e não fale com mulher nenhuma, certo? E, por ultimo e mais importante eu te amo. - ele sorriu e me deu um selinho e partiu.
- Eu te amo. - ouvi um coro ao fechar a porta e me virar para as mesmas.
- Vão tomar...- mamãe me repreendeu.
- Olha a boca suja, Demetria. - revirei os olhos enquanto elas caíram na gargalhada.
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Raptada
FanfictionDemi Lovato Valderrama, a famosa cantora internacional, é casada com Wilmer Valderrama Lovato e dessa linda relação tiveram Bricia. A pequena tem cinco aninhos e assim como a mãe é louca por holofotes. Em uma gravação do programa Stars, Demi levará...