Demi.

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Meia hora depois, meu celular tocava e eu o ignorei. Wilmer não podia simplesmente decidir as coisas sem me consultar.

Apesar de esta triste e querer ficar sozinha, era bom ver Isa tão feliz.

Desliguei o celular e achei melhor dormir um pouco, eram algumas horas de estrada e isso estava me deixando enjoada.

- Se Wilmer ligar não o atenda e não se preocupe você trabalha para mim. - ele assentiu. - Isa tente dormir.

- Ok!

Fechei os olhos e suspirei, logo o sono chegou e adormeci.
...

Acordei com Isa me chamando e a mesma reclamava que estava com fome.

- Jorge pare em qualquer shopping ou posto e compre algo para a Isa comer, ok?

Ele assentiu e dez minutos depois ele parou em um posto, entreguei o dinheiro ao mesmo.

- Estamos perto?

- Creio que sim!

- Por que o papai não veio?

- É mais divertido só nos duas não acha? - ela assentiu e me abraçou.

Ficamos em silencio e logo Jorge retornou. Esperamos Isa comer e depois seguimos estrada e ainda faltava uma hora para chegar lá.

Cheguei a conclusão que os pais não gostavam muito de seus filhos, era muito longe e um mês fora de casa. Isa nunca frequentaria um lugar assim.

Jorge avisou que Wilmer havia ligado e ele não atendeu, assim como pedi. Enquanto alisava os cabelos de Isa e cantava para a mesma.

- Você vai se separar do meu papai? - ela me encarou, seus olhos jà estavam marejados. - Ou vai me abandonar no acampamento?

- Como? - arregalei os olhos.

- Eu entrei no quarto e ouvi a vovó dizer que você só dar valor quando perde.

- Oh anjo, não diga besteiras! - a abracei forte. - Isso não tem nada haver com você, ok?

- Então vai deixar o meu papai?

- Claro que não. Anjo não se deve entrar no quarto sem bater e pedir lincença, ok?

- Ok!

Suspirei.

Talvez Wilmer estivesse certo. Ótimo! Fudi mais um pouco com tudo. Porém, já estava feito e não havia como voltar.

RaptadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora