Demi.

243 25 4
                                    

Já estava amanhecendo quando pousamos em solo. Isa dormia como um anjinho - dava ate dó ter que acorda-la. Pedi a minha mãe que levasse Isa para a sua casa para que eu pudesse pegar algumas coisas e depois iria para a sua casa.

- Não demore. - ela falou, ao acordar a Isa.

- Talvez eu durma um pouco, ok? Mas não vou demorar. - sorri fraco.

Saímos dali e fomos para o carro - meu motorista estava a nossa espera. Entramos no carro e ficamos a sua espera - ele estava colocando nossas malas no porta malas.

- Onde vai? - Isa perguntou, sonolenta.

- Melhor ir conosco...

- Mãe, entenda! - suspirei. - Quero ir agora porque ele não vai estar lá. Não quero e nem posso vê-lo.

- Sinto muito!

- Quem não vai esta lá?

- Isa descanse! Na minha volta iremos procurar uma casa nova, ok?

- E a nossa?

- Depois conversaremos ok? Agora durma!

Logo Jorge deu partida e seguimos direto para a mansão. Quarenta minutos depois estávamos em frente a mansão, me despedi da minha mãe e de Isa e segui para a mansão.

A cada passo, eu sentia as lágrimas escorrerem e a dor em meu peito se intensificar. Anos e anos sendo enganada e eu me sentindo a única culpada pelo meu casamento ser uma merda.

Ao entrar, eu fui quebrando tudo o que estava ao meu alcance. Estava soltando a fúria, raiva e ódio que eu estava sentindo. Subi e fiz o mesmo.

Quebrei coisas, rasguei roupas- as dele- rasguei fotos. O amaldiçoei. Ele havia mentido para mim, ele era a pessoa em quem mais confiei na vida, que amei intensamente, que entreguei meu coração, alma e corpo por inteiro. Me odiava por ter sido tão idiota.

Eu precisava sair daqui. Peguei minha bolsa e retirei meu celular e liguei para o Nick, ele era o único em quem eu confiava. Ele atendeu -meio sonolento - e lhe pedi que nos encontrássemos em qualquer lugar. Ele aceitou e disse que me esperaria na gravadora. Desliguei. Fiz minha higiene e segui para a garagem e avistei o carro do Wilmer, ele adorava aquele carro, uma pena que ele vai ser destruído. Peguei o taco de golfe do mesmo e comecei a tacar no carro.

- Isso é por você ter me traído. - taquei no vidro e rachou um pouquinho. - Também por ter rido pela minhas costas, junto com a sua irmã vadia. - acertei outra vez. - Quem ela pensa que é pra falar de mim? Sendo que é pior que eu. Fingia ser santa e dava pra todo mundo que eu sei, pelo menos eu dava e não negava. - acertei o vidro mais forte e o mesmo quebrou, sorri. - Sorte sua não esta aqui, eu acertaria esse taco nas suas bolas, deixaria um galo na sua testa e por ultimo enfiaria esse taco no seu rabo, Wilmer.

Só parei de tacar o taco no carro quando já não tinha mais forças e fiquei orgulhosa de ter destruído aquele carro. Joguei o taco no chão, pegando minha bolsa que estava no chão e entrei no meu carro,dei partida e segui rumo a gravadora.

Coloquei musica e isso não estava me ajudando, pisei no acelerador, eu tinha pressa em chegar ao meu destino. Precisava de um ombro amigo e de conselhos, mesmo que eu não fosse seguir nenhum deles.

RaptadaWhere stories live. Discover now