Capítulo 20

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Quando cheguei em casa meus pais já me esperavam na varanda. James foi logo pra casa já que seus pais estavam tão ansiosos para abraçar o filho deles quanto os meus.

Me despeço de James com um beijo e entro em casa com meus pais. Nós nos sentamos e eles logo perguntam como eu estou e pedem para contar tudo nos mínimos detalhes, e eu conto.

Eu amo meus pais! Principalmente por eles serem tão compreensíveis. Eles entenderam tudo e não me julgaram em momento algum.

Eles preparam um almoço comemorativo pra mim. Foi um dos dias mais maravilhosos da minha vida! Depois de tudo pelo que passei, foi tão bom só sentar ao redor de uma mesa e almoçar com meus pais.

~~~×~~~

1 semana depois

Já estou em casa faz uma semana e nada de estranho ocorreu.

Diariamente eu vou à um galpão abandonado - que fica um quarteirão de distância da minha casa - e lá eu treino meus poderes.

Estou ficando cada vez melhor em controlá-los. Agora só ouço os pensamentos das pessoas quando quero (mas eu não fico xeretando a mente das pessoas, claro). Consigo controlar coisas com minha telecinese cada vez mais pesadas, até mesmo me arrisco a levitar e várias outras coisas.

Eu ainda não consegui um emprego, mas James já havia arrumado outro emprego. Ele é segurança e tem um turno de seis da manhã até cinco da tarde. Então não tenho muito tempo para ficar com ele.

Para ser contratado, ele teve aulas de auto defesa, e de tiro. Ele até tentou me ensinar um pouco de auto defesa, mas o que aprendi com os X-Men era o bastante para mim.

Fico cada dia mais entendiada em casa, sem nada pra fazer. Depois dos dias agitados da Escola para Mutantes, essa vida pacata chega a ser meio... chata.

Mas não estou reclamando, claro que não. É só que... Sinto falta da adrenalina correndo pelas minhas veias, animando todo meu corpo enquanto eu treinava com as máquinas da sala de treinamento e de quando treinava com outros mutantes.

~~~×~~~

3 semanas depois.

Acordo cedo. O sol ainda estava nascendo. O som da campainha me acordou. Me levanto e vou em direção à janela. Olho para a rua. Tão quieta, tão calma.

Daqui não consigo ver quem está na porta. Porque alguém estaria na porta da minha casa a essa hora? Não eram nem sete horas da manhã ainda!

Alguém bate na porta do meu quarto e eu me assusto. Quando abro vejo minha mãe com uma expressão de confusão.

- Filha, tem uma garota procurando por você. Ela disse algo sobre te conhecer da Escola do professor Xavier. 

- O que? Como ela é? - pergunto.
- Ah, ela deve ter a sua idade. É loira e tem olhos verdes. Você conhece?

Entro em desespero. A única pessoa que eu conheço com essas características é a garota da água!

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