Depois de deixar a Ta na Viviane eu liguei pro meu pai e combinei de ir até a empresa.
Lá eu conversei com ele expliquei o motivo de eu querer tanto que a Ta começasse a trabalhar.- Não é nem por mim pai e sim por ela, se ela não começar a trabalhar logo pode ser que ela volte pra Goiânia.
- Eu sei filho, vou ver isso essa semana.
- Mas ao mesmo tempo eu queria aproveitar minhas férias com ela, sei lá viajar, uma comemoração de volta só nós dois mesmo sabe.
- Conversa com ela então, já esperou tanto tempo, duas ou três semanas as vezes nem faz diferença.
- Acho que ela não vai querer ficar aqui por muito tempo sem trabalhar.
Tinha pensado dela ficar lá em casa pelo menos nas minhas férias, teria problema pro senhor pai?- Olha Rafa pra mim não, mas tem sua mãe. Conversa com ela antes de falar com a Talita.
Depois de conversar com meu pai fui pra casa, quero conversar com minha mãe logo e depois o mais difícil, convencer a Ta ficar aqui em casa.
- Mãe preciso muito falar com a senhora.
- Aconteceu alguma coisa Rafa?
- Não, senta aqui comigo.
Contei a conversa que tive com meu pai.
- Mais você quer o filho? Que a Ta venha morar aqui.
- Não, até por que ela não aceitaria, queria que ela ficasse aqui pelo menos nas minha férias ou até poder pagar um aluguel de um ap pra ela.
- Por mim não vejo problema.
- Sabia que poderia contar com vocês. - Falei pulando em cima dela e dando um beijo nela. - Agora tenho que perguntar se ela aceita né.
- Ela não sabe disso?
- Não.
- Então diminui essa felicidade filho, vai que ela não aceita.
- Eu convenço ela.
Mandei uma mensagem pra ela avisando que só ia tomar um banho e que daqui a pouco passava na Viviane.
Estava terminando de me arrumar quando a Ju me ligou.- Oi Ju, está aonde?
- No meu quarto, fiquei com preguiça de ir aí, vai sair?
- Preguiçosa, só vou buscar meu amor e já volto, por que?
- Vem aqui no meu quarto antes.
Essa minha irmã é muito preguiçosa mesmo, terminei de me arrumar rapidinho e fui até o quarto dela.
- Fala Ju. - Eu disse sem nem entrar no quarto encontrando a porta um pouco aberta.
- Entra aí, quero te mostrar uma coisa.
Quando eu entrei ela estava com uma carinha de quem estava aprontando. Senti uma pessoa atrás de mim e antes de eu me virar tampou meus olhos e deu um beijinho no meu pescoço.
- Nossa quem é Juliana? - Falei brincando com ela. - Alguma gatinha?
Senti um beliscão e me virei agarrando ela e tentando dar um beijo em sua boca.
- Alguma gatinha é? - Ela disse.
- E eu não errei, é gatinha mesmo.
- Engraçadinho.
- Agora me dá um beijo, eu adorei essa surpresa.
- Vão se beijar la no seu quarto vão. - A Ju disse empurrando nós dois.
Já no meu quarto deitei em cima dela e estávamos nos beijando loucamente.
- Rafa para.
- Não está gostando amor?
- Lógico que estou, mas sua mãe pode aparecer aqui.
- Minha mãe não vai vir aqui.
- Mesmo assim, vamos deixar isso pra mais tarde vamos.
- Você vai ter que compensar depois. - Falei e continuei em cima dela. - Eu amei que você veio me fazer uma surpresa.
- Senti saudade.
- Eu já estava indo te buscar, preciso muito falar com você.
- Nossa fiquei com medo agora.
- Não precisa.
Contei minha ideia e a conversa que tive com meus pais mais cedo e ela não falou nada.
- E então amor, o que você me fala?
- Rafa não tem cabimento nenhum eu ficar aqui.
- Por que não? Talita você é minha namorada e mora em outra cidade, a coisa mais normal é ficar na minha casa comigo quando tiver aqui. Todo mundo que namora a distância faz assim. Se você tiver em Goiânia e eu for pra lá vou ter que ficar em um hotel?
- Lógico que não Rafa, é diferente.
- Não vejo a diferença, você não quer ficar comigo é isso?
- Claro que não, eu fico sem graça por causa dos seus pais.
- Eles já liberaram Ta, por favor.- Falei dando um beijinho nela.
- Pedindo com essa carinha não tem como negar.