Não acredito que vou assistir filme de terror com esses meninos. No começo fiquei brava por que o Rafa não deixou assistir o de romance primeiro, mas eu vi que seria ruim pra mim mesma ficar longe dele. Nem assisti o filme direito, fiquei com o rosto escondido no pescoço dele, e como não estava gostando do filme, fiquei fazendo cafuné nele e dando uns beijinhos em seu pescoço.
- Isso é jogo sujo, está me deixando louco de tesão.
- Desculpa, parei então.
- Continua vai, estou adorando.
- Não Rafa, a sala está cheia.
- Ninguém está vendo, está escuro e embaixo dessa coberta só tem nós dois.- Ele falou bem baixinho no meu ouvido.
- É ruim ficar com vontade e não poder fazer nada.
- É só carinho Ta, vai.
- Você não fica só nisso nunca.
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Ela me provoca e depois quer fugir, a sala está tão escura e estão todos tão tensos com o filme que nem estão prestando atenção em nós.
- Olha como você me deixou.- Falei colocando a mão dela sobre minha calça.
- Rafael para.
- Vamos deitar aqui no sofá. Deitamos de conchinha.
- Ficou louco, olha quanta gente nessa sala, sendo que dois são nossos irmãos.
- Seu irmão está bem aproveitando a Betina, olha lá. - Mostrei pra ela os dois deitados juntos em um colchão no canto da sala.
- Que bonitinhos.
- Vai amor, eu não vou fazer nada, só deitar agarradinho com você, por favor.
- Tá bom, mas vai ser conchinha ao contrário, eu fico atrás de você.
- É brincadeira isso né? - Falei um pouquinho mais alto e escutei os meninos mandando eu ficar quieto.
- Só deitar Rafael.
Deitamos agarradinhos no sofá e joguei a coberta sobre nós só deixando nossas cabeças de fora. Agarrei bem ela pela cintura pra ela sentir como eu estava.
Comecei a beijar seu pescoço e passar a mão pelo corpo dela.- Para Rafa. - Ela pediu bem baixinho quase em um suspiro.
- É só beijinho. - Falei fazendo ela virar o rosto pra eu poder beija-la de verdade.
- Chega. - Ela falou saindo do beijo e tentando levantar, mas eu à segurei prometendo me comportar.
Mais era praticamente impossível, 10 minutos depois eu já estava beijando o pescoço dela de novo.
- Rafa para que você vai deixar meu pescoço marcado.
- Acho que vai ficar mesmo. Um chupãozinho de leve.
- Não acredito Rafael.
- Sabe o que eu percebi?
- O que?
- Vira aqui pra mim. - Esperei ela se ajeitar na minha frente e falei. - Desde que voltamos você não me chamou de amor, só Rafael ou Rafa.
- É sério isso, voltamos ontem Rafael.
- Tá vendo. Rafael de novo.
- Não é hora de conversar sobre isso né. Estamos atrapalhando eles assistirem.
- Sinto que você não está confortável comigo ainda. Não quer dormir na minha casa, só me chama pelo nome, nem deitar aqui comigo você queria.
- Você está brincando, só pode.
- Ei vocês dois, já que não estão assistindo vão lá fazer uma pipoquinha. - O JV falou.
Levantei e fui pra cozinha ela seguiu pro banheiro depois veio falar comigo.
- Não existe isso de eu não estar confortável com você.
Continuei em silêncio e ela veio e me abraçou.
- Olha pra mim. - Ela falou erguendo minha cabeça. - Eu te amo Rafa, e o fato de eu não querer fazer nada com você em uma sala cheia de nossos amigos e meu irmão, não te dá o direito de duvidar disso.
- Eu não ia fazer nada Talita, era só carinho, namorar um pouco.
- Ali não era lugar pra esse tipo de carinho Rafael.
- Para de me chamar de Rafael pow.
- Desculpa, eu nem percebo, mas percebi que tem vinte e quatro horas que voltamos e já tivemos uma mini dr.
- Eu não discuti com ninguém. Você que continua a mesma teimosa de sempre. - Quando eu falei isso ela tirou meus braços da sua cintura e ia sair da cozinha. - Ei volta aqui, é brincadeira Ta.
- Faz a pipoca pra eles logo.
- Não vai ficar brava comigo né?
- Não.
Minha pretinha geniosa como sempre. Fui até ela e fiquei brincando até ela dar aquele sorriso maravilhoso e então a beijei. Um beijo apaixonado cheio de desejo.