O Rafa chegou e minha vontade realmente era abraçar e beijar ele.
Mas ele ainda está de castigo.
Ele até tentou uma aproximação, só que eu não dei abertura.
O almoço ficou pronto e estava uma delícia, como tudo que ele faz.
- A louça eu lavo, já que você cozinhou.
- Eu te ajudo Ta. A Ju disse.
- Então já que vocês vão limpar eu vou lá em casa, por que preciso resolver uma coisa. Depois conversamos.
Levei ele até a porta.
- Tchau Rafa. Obrigada pelo almoço.
- Obrigado por me deixar cozinhar pra você. Sabe que eu amo fazer isso.
Depois eu ligo pra vocês, tenho que ir agora.
Ele me deu um beijo no rosto e foi embora.
- Ju será que aconteceu alguma coisa? Ele foi embora tão rápido.
- Eu acho que não. Deve ter alguma coisa da faculdade pra fazer.
- Hoje é sábado Juliana. É mais provável algum programinha com os amigos ou amigas dele.
- Ciúmes?
- Não ele pode fazer o que quiser. Não é nada meu.
- To vendo mesmo pela sua cara que ele pode fazer o que quiser.
- Pode ser também que ele esteja bravo porque estou fazendo a difícil com ele né?
- Não. Eu já tinha falado pra ele que seria assim. Tira isso da cabeça, ele deve ligar depois chamando pra fazer alguma coisa.
Eu fiquei com um pouquinho de medo quando ele foi embora daquele jeito.
Até onde é bom eu bancar a difícil.
Será que ele cansou de me esperar.
Se isso acontecer não vou me perdoar.
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Quando cheguei em casa, eu fui falar com meus amigos no grupo.
- Preciso de vocês.
JV: Manda aí gaúcho.
- Tive uma ideia aqui pra reconquistar a Talita.
- Mello: O que você precisa? Já posso sequestrar ela?
- Não, semana que vem é dia dos namorados. Pensei em fazer uma coisa pra ela.
- Pituxinho: E onde entramos nesse plano aí?
- Vocês vão entender.
Expliquei minha ideia pros meninos e eles duvidaram que eu vou conseguir.
Mas eu tenho esperança que vai dar certo.
Ela vai entender de uma vez por todas que eu a amo.
Tenho uma semana pra colocar meu plano em ação.
- Pai tá ocupado?
- Não filho precisa de alguma coisa?
- Pra falar a verdade sim. Bolei um plano pra reconquistar a Talita logo, e eu preciso de uma ajuda.
- O que ?
Meu pai tem muitos amigos e um deles é responsável por uma festa que tem aqui no Rio. E eu preciso que ele converse com esse amigo pra me ajudar em uma coisa.
É uma maneira que eu achei de mostrar pra todos de uma vez só o meu amor por ela.
- Pronto filho. Já falei com ele, e ele disse que acha que vai dar certo sim.
- Que bom pai.
- Você vai fazer isso mesmo?
- Vou. Vai ser bem legal.
- Estou gostando de ver esse Rafael determinado. Que isso não seja só uma fase.
- Não é pai.
Depois de conversar com meu pai e resolver algumas coisas do meu plano eu resolvi mandar mensagem pra ela.
- E ai estão fazendo o que ?
- Só conversando mesmo. E vc?
- Nada. Os planos pra hoje?
- Até agora nenhum.
- Vocês já foram melhores. Tenho que resolver tudo.
- O que você vai fazer?
- Até agora não pensei, mas vou ter que resolver logo antes que você arruma alguma coisa pra fazer com outra pessoa.
- Resolve aí então.
- Uma baladinha?
- Queria alguma coisa mais tranquila.
- O que você acha de um jantarzinho a luz de velas?
- Acho que a sua irmã não vai gostar.
- Mais você iria?
- Vou ver com a Ju se ela tem alguma ideia. Qualquer coisa ficamos em casa e fazemos alguma coisa.
- Tudo bem. Me avisa depois.
Como eu esperava ela não vai jantar comigo hoje. Mas nem vou insistir, a partir da semana que vem vou ter ela só pra mim.
