Capítulo 27 - Feliz Aniversário, Lucas! - Parte 01

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NAQUELE MESMO DIA, NO MORRO DA CONCEIÇÃO...

— Ai minha Nossa Senhora da Conceição! Ajude-me.

Josefa estava aos pés da santa que dava o nome daquela comunidade.

— Eu pedi tanto para a senhora, minha santa, mas eu não sei o que Deus tem reservado para mim.

A mãe de Lucas já começava a chorar.

— Eu pedi tanto para você interceder por mim. Eu queria aquela gente longe da minha família, mas eu não sei o que está acontecendo. Não sei que destino é esse que sobra contra mim.

Zefinha, como era chamada, se aproximou ainda mais do monumento que tinha outras pessoas rezando.

— Minha Nossa Senhora da Conceição, até com as minhas próprias mãos eu tentei dar um jeito, mas parece que o destino adora brincar com a minha cara. Ele aproximou ainda mais o meu filho deles.

— Agora que o Ma... Maximus mo-morreu – Engoliu em seco — Eu tive esperanças que não correria mais riscos do meu filho descobrir tudo. Ele não correria o risco de saber que é filho do Maximus, mas parece que tudo piorou, ele está mais junto daquele outro filho dele que não me entra, e o pior, junto até demais.

Josefa ficou mais seria ainda.

— Definidamente, NÃO! Eles são irmãos acima de tudo.

Falou num tom mais alto que até chamou atenção de uma senhora que estava rezando ao lado.

— Uma mãe sente tudo que o filho está passando. Uma mãe sabe de tudo de um filho.

Falou mais para si mesma do que para a santa.

— Por favor – Implorou para a santa — Proteja meu filho. Impeça essa grande tragédia que está por vir.

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                                               AINDA NAQUELA NOITE...

                                             DELEGACIA DE BOA VIAGEM

— O que você quer rapaz? Eu já não deixei você ver a sua mãe? – Disse o Delegado já sem paciência.

— Na verdade, seu delegado, eu vim aqui para fazer uma confissão – Disse Mateus.

— Confissão? – O delegado se interessou.

O delegado achou ainda mais suspeito quando o rapaz começou a chorar.

— Eu... Eu pensei que colocando aquele frasco de veneno na bolsa da minha mãe, ninguém iria desconfiar.

— Espera aí... – O delegado tentou falar.

O filho de Severina o interrompeu.

— Minha mãe não merece estar ali, ela não é assassina. Era para eu estar no lugar dela naquela cela.

— Você não está me dizendo que...

— Fui eu! Eu que matei o seu Maximus, seu delegado! Eu que envenenei ele – Desabafou.

O delegado encostou o seu corpo na cadeira, fazendo seus músculos ficarem visíveis dentro da camisa.

— Mateus, certo? – Disse olhando para o mulato.

Por Amor (Livro 1)Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum