Capítulo 15 - As portas estão abertas!

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                                               LEIAM O AVISO NO FINAL DO CAPÍTULO. OBRIGADO!                                                    

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                                                                           ALGUNS DIAS ANTES...

                                                                           (Narrado pelo autor)

— Lucas está de licença médica, rapaz! – Wilson informou.

— Não é com o Lucas que eu vim falar.

— Então? – O dono do barzinho estranhou.

— Eu vim falar com o senhor! – Apontou para ele.

— Comigo? - Arqueou a sobrancelha — Então vamos para o escritório – Convidou.

Então o homem levou o irmão de Lucas para o pequeno escritório que ficava na parte de cima do estabelecimento, chegando lá, o convidou para sentar-se na cadeira.

— Então, o que o senhor tem para falar comigo? – Perguntou.

— Eu quero que você demita um funcionário – Luan foi direto.

— Como é? – Wilson riu — Você quer que eu demita um funcionário meu?

— Exatamente! – Confirmou — E este funcionário se chama Lucas Gabriel da Silva.

— Mas eu não posso demitir o Lucas, eu o admiti recentemente e não tenho motivos aparente para obedecer a sua ordem, o rapaz é um bom funcionário – Defendeu.

— Sabe o que é Wilson? – Olhou para suas próprias mãos — Lucas é meu irmão!

— Seu irmão? Nossa, eu não sabia! – Disse surpreso.

— Pois é! – Balançou a cabeça — Isso aqui não é futuro para ele.

— Também não é assim, pode não ser o emprego ideal para o seu irmão, mas eu sei que ele precisa e tira seu sustento daq...

— Isso aqui não é futuro, seu Wilson! – Interrompeu — Eu não quero meu irmão aqui, se ele continuar nesta espenu... Neste lugar, ele vai se acomodar e não terá tempo suficiente para estudar e alcançar seus sonhos que certamente não é trabalhar – Olhou com repulsa — Neste bar. Então certamente ele não iria sair e nem o senhor, como eu previa, iria demiti-lo.

— Mas você não deveria conversar isso com ele? – Perguntou.

— Eu tentei – Mentiu — Mas ele é irredutível e disse que queria continuar trabalhando aqui – Revirou os olhos — Por isso eu quis dar esse empurrãozinho. Ele não pode ficar nem mais um dia neste lugar. Ele tem que estudar para ter um emprego decente.

— Mas ser garçom não é ser indecente – irritou-se — É um emprego digno que nem os outros. É humilde, porém digno.

— Enfim... – Ignorou — Quando ele voltar da licença médica, já pode demiti-lo.

— Eu não vou fazer isso, pelo menos não agora – Desafiou.

— Ah, vai não? – Riu — Você sabe que eu trabalho para Max? Pois se não sabia, está sabendo agora. Você sabe que esta merda pertence ao poderoso Maximiliano Albuquerque que você tanto baba o ovo, e também sabe que no próximo mês vence o contrato e podem acontecer algumas coisinhas para ele não renovar – Disse vendo Wilson ficar vermelho.

Por Amor (Livro 1)Where stories live. Discover now