Capítulo 07 - Chuva de Arroz

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Gente, tudo bem com vocês?

Perdoem pela demora, mas é que teve um dilúvio aqui no Recife que saiu destruindo tudo que tem por aqui, então a tempestade derrubou alguns postes e também alguns transformadores aqui próximo que resultou numa falta de energia por mais de SEIS horas. Esse é o motivo de não ter postado mais cedo.

Também quero pedir desculpas pelos erros que vocês irão perceber, não revisei antes de postar.

Beijo no coração de vocês!

Obs: Mais um capítulo curtinho, mas postarei o próximo o mais breve possível.

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NO CAPÍTULO ANTERIOR...

Estava descendo do ônibus que parou próximo a rua que subia até a minha casa, mesmo cansado, eu estava realizado e agradeci mentalmente por mais um dia de trabalho. Comparados aos outros dias, esse dia foi bem tranquilo, claro que sempre tem clientes chatos, ignorantes e até mesmo clientes malas, mas eu estou aprendendo a atura-los.

— Boa noite, dona Genoveva! – Cumprimentei.

— Boa noite, meu filho! – Respondeu.

Eu estou orgulhoso de mim mesmo, hoje foi o dia que não troquei os pedidos uma vez sequer, parece ser até uma besteira, mas para mim foi algo que fez elevar mais um nível no meu trabalho, meu supervisor até me elogiou. Ah, para meu alívio, o tal do Maximiliano não deu as caras por lá nos dias que se passaram, ainda bem, não tenho coragem de olhar na cara dele depois daquele incidente.

— Lá vem o filho dela! – Gritou uma mulher me fazendo estranhar.

Quando eu dobrei a esquina, vi um carro do SAMU parado em frente a minha casa. Meu coração parecia que iria sair pela boca, alguma coisa aconteceu com a minha mãe. Então eu corri desesperado como nunca até a minha a ambulância sendo recebido por um paramédico e Juninho se aproximou me olhando assustado.

— O que aconteceu com a minha mãe? – Perguntei quase gritando.

— Calma...

— FALA! – Gritei.

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> ALGUNS DIAS ANTES...

— Graças a Deus! – Falei para mim mesmo.

— Graças a Deus que esse homem não veio. Não sei por que, mas me dá um frio na barriga só de pensar nesse tal do... Max... Maximiliano Albuquerque. Não tenho coragem de olhar na cara dele depois daquilo que eu fiz, mas graças aos céus que ele não deu as caras por lá, hoje. É! Realmente eu preciso parar de falar sozinho.

Eu havia largado há pouco tempo do Bar e estava indo em direção à parada de ônibus com uma mochila vermelha um pouco surrada nas costas quando comecei a pensar o quanto eu estava com medo de reencontrar aquele poderoso homem.

— Coragem, Lucas! Poderoso só Deus. Com medo de um mero mortal? Foi sem querer, foi apenas um incidente – Pensei alto.

— Mãe, o homem tá falando sozinho – Uma garotinha disse para a mãe.

Fiquei rindo sozinho quando a mãe puxou a criança para junto de si, achando que eu era algum tipo de maluco. Será que eu tinha cara de doido?

— Uia! Um casamento – Observei curioso.

Já não era a primeira que vez que eu passava por essa igreja e via um casamento acontecer. Só veio a recordação da época da minha infância, onde meu irmão e eu íamos para as festas que aconteciam na recepção ao lado de uma enorme igreja, ficávamos por lá para ver se alguém nos dava um pedaço de bolo ou algum salgado. Detalhe, nossos pais não sabiam disso, mas para a nossa alegria, conhecíamos um garçom que sempre era chamado para trabalhar nessas recepções pós-casamento, ou seja, nos entupíamos de bolo e outras guloseimas.

Por Amor (Livro 1)Where stories live. Discover now