5-Mulher (Bonus Octávio)

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Octávio Narrando
Assim que revi Clary eu não acreditei, antes ela era uma garota de 15 anos alta magrela e sem graça, ela sempre fora linda, mas era insuportavelmente irritante. Uma vez ela me desobedeceu minhas ordens e fiquei tão furioso que a prendi no meu porão e a chicoteei, mas na outra semana assim que ela se recuperou a mandei para o internato para mulheres da máfia.
Tinha em mente que ela voltaria submissa a mim, submissa como uma mulher de um mafioso deve ser.
Ela se tornou mulher, seus olhos azuis não são tão ingênuos como antes, seu corpo tem curvas incríveis e me imaginei me perdendo em seu corpo na festa.
Ela de destacava entre todas as mulheres, ninguém ali chegava a seus pés e todos os mafiosos ali presente me invejaram.
Fernando é um grande inimigo meu, e quando ele olhava Clary me enfurecia, não a amo, mas ela é minha somente minha.
Estou em meu escritório resolvendo algumas papeladas quando um dos meus seguranças abre a porta sem ter batido.
-Senhor a sua esposa está saindo. -Fala ele com medo da minha reação.
-Eu ordenei para que ela não saísse. -Esbravejo.
-Senhor ela não quis me ouvir. -Fala ele com medo.
-A siga. -Ordeno e ele se retira pois sabe que quando fico com raiva mato sem pensar.
Após um tempo tentando controlar minha raiva decido me distrair.
Saio da minha mansão e sigo até o apartamento de Katya, uma amiga.
Assim que chego ao apartamento o porteiro me deixa subir sem ousar perguntar. Entro no elevador e aperto o andar de Katya. Chego ao andar que quero e sigo até a porta.
Aperto a campainha de seu apartamento e ela abre a porta só de langerri vermelha. Ela não fala nada e da passagem para mim passar com um sorriso malicioso no rosto.

•••


Após me distrair com Katya decido voltar para a mansão.
Sigo o caminho penando em Clary, merda não posso me deixar levar por seu jeito difícil que me deixa louco, não dormi no quarto essa noite pois precisa provar a mim que posso me distrair com outras mulheres, mas ela não sai do meu pensamento. A desejo descontroladamente, mataria qualquer um que a tocasse.
Assim que chego a minha casa vejo os segurança que mandei seguir Clary com medo pelo olhar.
-O que houve? -Pergunto direto.
-Ela nos despistou. -Fala ele e me controlo para não matá-lo. -Mas nós informaram que viram sua bmw vindo para cá. -Fala ele e subo para o quarto para esperar minha esposinha.
Entro no quarto escuro e me sento numa poltrona para esperar ela.
Após uns minutos e eu me estressando mais escuto o barulho da maçaneta girando. Ela entra no quarto em silêncio e acende a luz. Vejo ela de costa, ela está simples com uma legue e uma regata a deixando mais gostosa. Merda agora não é hora para isso.
-Onde estava. -Pergunto. Ela me olha sentado numa poltrona.
-Desde quando lhe devo explicações. -Fala ela me respondendo e virando de costa para mim me deixando irado, me levanto e vou até ela e a puxo pelo braço.
-Você deve ter esquecido como é levar 20 chicotadas. -Falo a lembrando do passado. -Talvez eu lhe deva lembrar com 50 talvez. -Ameaço e pego sua mão direita a puxando até a porta do quarto. Escuto seu murmuro de dor e nem apertei com toda força sua mão.
Ela puxa sua mão tentando soltá-la, com um pouco de sacrifício ela consegue.
Olho sua mão enfaixada com sangue e minha curiosidade fala mais alto.
Puxo seu braço sem nenhuma delicadeza e tiro a faixa contra sua vontade, vejo os vermelhidão e roxo e ela não está chorando pela dor ou algo do tipo.
-Que porra é está! -Grito bravo. -Você não anda com seus dois seguranças para cima e para baixo? Estava batendo em alguém? -Pergunto culpando Robson e Murilo que a seguem feitos seus cachorrinhos, não gosto deles, não gosto que fiquem perto dela, não gosto de nenhum homem que fique perto dela na verdade. A curiosidade aflora em mim, porque raios ela batera em alguém?
-Octávio eu faço o que bem entender, se eu quiser me machucar eu me machuco e se eu quiser me matar eu me mato! -Grita e se solta de mim. -A vida é minha. -Fala e fico em fúria, ela é minha e eu decido a hora dela morrer.
-Você é minha e não irá se matar, se eu quiser eu mesmo a mato. -Falo e do um tapa em seu rosto. A analiso talvez esperando o choro irritante de antes , mas ela começa a rir, para não fazer uma bobagem decido sair do quarto.
Sigo até o meu escritório e peço para trazerem o detetive que contratei para vigiar minha querida esposa Clary.
Em questão de minutos ele aparece a minha sala, ele é um homem na faixa dos cinquenta anos e apesar de detetive é um ótimo espião e hacker.
-Trouxe o que lhe pediu. -Fala ele e se senta a minha frente e me estende algumas fotos.
Pego as fotos e vejo Clary entrando em uma Range Rouver com a mesma roupa que está agora, depois uma foto dela num sítio que parece abandonado. Interessante, penso. Continuando olhando as fotos e vejo uma que ela está dentro da casa do sítio e dá para ver ela através da janela e ela está cheia de sangue como se estivesse faqueado alguém. E depois a última foto em que ela está saindo da casa e está segurando sua mão machucada com a mesma roupa de antes porém limpa. Olho para o detetive. Não demonstro o tão chocado estou, Clary parece uma garota indefesa, talvez deva provoca-lá um pouco para ver o tão boa ela é no que faz. Não estou casado com uma garota indefesa e frágil igual pensava, tudo não passou de uma máscara. Cretina!
Me pergunto onde está a garotinha de antes.
Olho para o homem a minha frente.
-Ela entro nessa casa espancou até a morte alguém e depois alguns homens assim que ela saiu saíram com um pouco mutilado e enterraram no quintal. -Fala o detetive. Merda ela poderia ter me matado se quisesse por causa do passado. Ela talvez não é a garota indefesa que imaginei que fosse.
-Ok obrigada pelos seus serviços, depositarei seu dinheiro em sua conta. -Falo e ele se levanta, meus seguranças entram na sala e o pegam, olho para ele que se encontra desesperado. -Cadê as fotos autênticas? -Pergunto pois percebi que era cópias.
-Estão na minha pasta. -Fala ele com certa dificuldade. Homem esperto, sabe que não gosto de enrolação, um dos meus seguranças pega a pasta dele e me entregam as fotos autênticas. -Podem matá-lo. -Ordeno para eles e eles levam o detetive para algum lugar para matá-lo. Preciso esconder os segredinhos de minha esposa, talvez possa usá-los a meu favor. Sorrio pensando em ver seu rosto com medo novamente, medo de mim, sendo submissa a mim.
Decido irrita-lá, saio do escritório e subo para o quarto. Assim que chego na porta escuto conversas e decido escutar.
-Madame seu marido está suspeitando, ele havia contratado um detetive. -Fala um dos seguranças dela, acho que é Robson.
-Calma, isso não importa agora. -Fala Clary. -Irei assumir o império de meu pai e irei chutar a cara do Fernando da cadeira da presidência. -Fala ela segura e vejo que a merda é maior do que eu pensava, Fernando é muito perigoso, ele é um grande rival meu.
-Madame você está se expondo muito. -Fala o outro segurança Murilo.
-Ele não sabe que sou eu, ele tinha um acordo com meu pai, era para mim me casar com ele,
mas nunca entendi o porque de meu pai me fazer me casar às pressas com Octávio. -Fala ela e me extresso como assim ela ia se casar com Fernando, abro a porta e eles me olham um tanto chocados, mas voltam às sua poses.
-Olha quem resolveu participar da nossa reunião. -Fala Clary. -Nós deixem a sós. -Manda ela e seus seguranças a olham em duvida, ela olha seria para eles e eles logo saem.
Essa bomba está quase explodindo sobre meu próprio teto.

MafiaWhere stories live. Discover now