A Paixão de um Sorriso (Romance Lésbico)

Capítulo 8

Natasha ON
Entretanto o meu primo chegou e foi me levar à escola. Quando ele ia a estacionar o carro para eu sair estava uma rapariga a sair de uma moto e quando ia a tirar o capacete eu reconheci aquele sorriso. Era a Vitória.

Vitória ON
Quando cheguei à escola estacionei a mota e tirei o capacete e quando olhei em frente reparei que a Natasha estava a sair de um carro.
Droga como ela está linda, meu Deus!
Fui em direção até ela para a cumprimentar e lhe desejar um bom dia mas perdi ela de vista. Mas ainda bem, até porque eu namoro com a Nicole e não é justo para ela eu andar pensando em outra garota, mas a Natasha é diferente e mexeu comigo.
Tenho de deixar de pensar nela, até porque uma rapariga tão bonita como a Natasha é de certeza hetero e nunca terei chances com ela.

Natasha ON
Saí do carro e vi que a Vitória vinha na minha direção, e então fugi para não ter de a encarar, pois está estampado na minha cara que eu sinto algo por aquela garota.

Deu o toque e eu fui para a minha aula. Começar com 2horas de Biologia logo no primeiro dia de aulas é dose.

Bateu o sinal de intervalo e não tive sinal da Vitória, que por sorte não é da minha classe. O dia correu normal e nada de Vitória. Fui para casa, deitei até que acabei por adormecer. Depois de acordar da sesta resolvi passar pela sorveteria onde a Vitória trabalha e talvez ganhar um pouco de coragem para falar com ela, e talvez conseguisse o número dela.

Vitória ON
Entrei para a sala quando o sinal tocou. Meu deus geometria logo de manhã, que terror. Quando tocou para o intervalo procurei pela Natasha e nada.
Passou-se o dia e nada dela de novo.

Acabaram as aulas e peguei na minha mota em direção à sorveteria pois o meu turno começa às 16:30h e já são 16:10h. Tenho de me despachar pois não gosto e nem devo de chegar atrasada.
Cheguei na sorveteria e faltavam 2 minutos para entrar ao serviço.
Entrei ao serviço e eram 16:45h quando vejo a Natasha a adentrar na sorveteria.
Paralisei e o meu corpo congelou dos pés à cabeça. Um arrepio atravessou a minha espinha só de a ver a vir em minha direção.
Perguntei a ela o mesmo que pergunto aos outros clientes.

- Boa tarde, o que a senhorita vai desejar?
- Quero um sorvete de morango pode ser?
- Pode sim!
Entreguei o gelado para ela e no talão escrevi lá o meu número de contacto para ela. Ela olhou e sorriu, pediu uma caneta e escreveu num guardanapo o dela. Sorri boba.

Natasha ON
Fui me sentar numa mesa a comer o sorvete toda corada. Nem acredito que ela me passou o número dela. Estou muito feliz nossa.