Inesperado

7.3K 460 136
                                    


Clarie

Entrei na sala e o doutor tirou o gesso.Disse que eu teria que ficar com as faixas por um tempo, fora isso eu estou Artur estava ainda preocupado, fazendo perguntas como "Você está legal?" ou "Ainda sente dor,precisa de algo?" e afins.No fundo eu estava amando,mas não gosto da ideia de ter que ficar parada apenas "repousando",como mamãe diz,e sentada sem fazer nada. Voltando para casa,eu fiquei perdida nos meus pensamentos. E se o Artur estiver assim só por causa do acidente?E se ele não mudar como disse a respeito de não pensar somente no trabalho?Temo que ele não esteja tão centrado com o trabalho e espero que fiquemos igual a antigamente vivendo como um família feliz.

Artur me pergunta algo que não ouvi direito,me desviando dos meus pensamentos.

—Clarie,você me escutou?—ele me chama.

—O que?—desviei meu olhar para o Artur,enquanto ele dirigia.

—Está tudo bem mesmo?—perguntou com os olhos na estrada.

—Está sim...por quê?—voltei meus olhos para a janela.

—Só perguntei porque de repente você ficou calada,e não falou mais nada.
Não o respondi.Permaneci calada.Eu olhei para o anel maravilhoso que o Artur havia me dado.Era maravilhoso. Mas não basta dizer que quer mudar,é necessário agir.Em pouco tempo depois chegamos em casa.O Artur me ajudou a subir,não que precisasse até porque eu já podia andar um pouco devagar,mas o Artur insistiu e eu não discuti.Ele me colocou na cama,se despediu de mim e falou que iria trabalhar

Apesar de ter dormido por um tempo,o sono me consumiu e voltei a dormir

Artur

Quando cheguei na empresa,fui direto para minha sala trabalhar. Literalmente eu andava de um lado para outro,para assinar papéis, finalizando um dos projetos pendentes e às 12h30min da tarde,eu teria uma reunião.Ao fim do dia eu estava esgotado, sentado na minha cadeira, criando coragem para não deixar o cansaço e a preguiça tomar conta de mim,então decidi que iria finalizar o projeto em casa, afinal,faltava pouco e em casa era mas confortável.
Chegando em casa,fui até o quarto.

—Oi amor—eu falei.Clarie estava sentada na cama comendo um salada de frutas e concentrada em algum programa na TV.

—Oi!—ela sorriu.Ah,que sorriso.

—Como foi seu dia?—perguntei sentando ao seu lado na cama.

—Calmo e bom!—beijei a sua bochecha.

—E ainda sente dor?—lhe observei com um olhar carinhoso.

—Eu tô ótima —me disse.

—Que ótimo!—abracei ainda sentado ao seu lado comecei a falar que eu tenho trabalhado bastante na empresa e que estava um pouco cansado, mas que havia trazido um dos projetos para finalizar no meu escritório.

—E as crianças?—perguntei.

—Já estão dormindo—ela me beijou carinhosamente—Que saudade de dormir com você.

Ela estava tentando me provocar.

—Eu também—beijei a Clarie.Ela enrolou suas pernas no meu quadril,tendo cuidado com o seus pés que estavam.impossibilitados.Ela beijava minha boca,meu pescoço e tudo isso lentamente,mas muito sexy.Minha mão passeava por todos os lugares do seu corpo.Eu tirei a sua blusa de forma cuidadosa e era possível ainda ver os hematomas se curando.Ajudei-a tirar minha blusa e inverti a posição.Eu fiquei em cima dela e comecei a beija-lá.Um beijo com vontade.

Beijei seu pescoço, dando leves mordidas fazendo ela soltar uma risadinha baixa e pude ver ela mordendo os lábios e eu comecei tirar a parte de baixo da sua roupa.

—Tem certeza que está bem Clarie?—perguntei entre beijos que eu dava no pescoço da Clarie.

—Meu amor,eu estou ótima—sorri e depois começo a beijar ela novamente,mas ela me.interrompe—Você não disse que tinha que trabalhar?

—Isso pode ficar pra depois—eu falo.

Ela começou a passar a mão no meu abdômen e pouco tempo depois,estávamos fazendo amor lentamente ou vorazmente.


Estávamos suados e nossa resposta estava ofegante.Clarie estava deitada no meu peitoral e eu acariciava seu cabelo.

—Que saudade disso tudo—beijei o topo da cabeça dela—Era o que eu mais precisava.Eu acho que você está bem.

Ela riu.

Eu me levantei e me lembrei do.projeto que eu tinha que finalizar de todo jeito.

—Desculpa,mas eu preciso trabalhar agora.

Ela olhou pra baixo.

—Sempre.

—Não fica chateada.

—Não estou.

—Está sim.

—Não estou.

—Está sim.

—Não estou.

—Está sim.

—Ok,vai se ferrar.

Eu dei um beijinho nela,mesmo contra a sua vontade e saio do quarto, mas eu voltei no mesmo instante.

—Você tá tomando a pílula, certo?

Ela arregalou os olhos.

—Bem...—ela coçou a cabeça—Eu tenho outros remédios para me preocupar,então não estou tomando.Mas eu posso tomar uma agora—ela pega a cartela de remédio.

Eu suspiro.

—Não vai fazer o mesmo efeito.

—Se não funcionar,eu vou ficar grávida.Somente,Artur.

—Eu sei—eu sentei na ponta da cama e olhei bem nos seus olhos—Mas estamos querendo abrir uma filial em São Paulo.Eu não sei se um bebê vai dar muito certo nesse momento.

Eu falo isso e me arrependo.Eu prometi mudar.

—Sempre o trabalho em primeiro lugar.Cadê a mudança, Artur?Você gastou dinheiro nesse anel para nada?

—Desculpa,eu não queri...

—E se eu ficar grávida? Vai ser a pior coisa do mundo?Eu vou abortar o bebê por causa disso?

—Não,mas...

—Mas nada,Artur —ela disse—Você não tinha que trabalhar?

—Pra que ficar brava com isso Clarie? —agora eu que estava exaltado—Nem sabemos se vamos ter um bebê ainda.E quer sinceridade?Eu não quero um agora.Se vier,tudo bem,vamos cuidar muito bem.Já passamos por isso,afinal.Mas eu não quero um agora,foi mal.

—Eu não vou tomar a pilula só por raiva—ela jogou a cartela para longe.

Revirei os olhos e sai do quarto.

No dia seguinte

—Isso é jeito de entrar na minha sala?—perguntei irritado por causa do baque na porta.

—Senhor, me desculpe ela insistiu

—O que faz aqui?—perguntei ainda mais irritado olhando para a porta.

—Olá,Artur.

ALÔ ALÔ GALERINHA!
E

u até tentei fazer um pouquinho de hot,mas não consegui kkkkkkkkk

Beijos,meus lindos.

O idiota do meu primo 2[Concluída]जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें