The Life and Times - Tradução

Capítulo 12

N/A: Muitos de vocês querem se debruçar mais sobre James* (não no sentido bíblico... ou talvez no sentido bíblico, eu não sei), e a maioria das subseções desse capítulo definitivamente são dele: infelizmente, ele está a milhas e milhas de Lily no momento, então, vou me empenhar para escrever algumas cenas Lily-e-James, previamente planejadas e programadas para o capítulo 13, do ponto de vista dele ao invés do dela. Eis o poder dos comentários!

*Jules se referiu ao fato de um dos livros do Novo Testamento se chamar "James", cuja tradução oficial todos nós sabemos que é "Tiago" ^^

Disclaimer: Nenhuma rena ou avó foi machucada na escrita desse capítulo. As coisas relacionadas a Harry Potter também não me pertencem.

Recap: Os pais de James tiveram um desentendimento durante o verão, cujo resultado foi a partida de seu pai; o Sr. Potter volta para casa enquanto James está na escola, notícia que Potter Jr. recebe muito mal. A família de Luke Harper (namorado de Lily) é descoberta como responsável por fornecer a comida do banquete de boas-vindas, que agora está ligada às tentativas de suicídio. Donna Shacklebolt retorna para o Natal em casa com seus quatro irmãos. Alice percebe que superou completamente a traição de Frank.

Esse capítulo está infestado de angústia envolvendo James... e vocês todos terão de lidar com ele escutando "The Who". Na minha mente, James escuta "The Who". Isso se deve a Remus, se querem saber...

Chapter 12- Merrily, Merrily, Merrily...

Or

"Grandma Got Run Over by a Reindeer"

"COMENSAIS DA MORTE TRAZENDO POÇÕES ILEGAIS PARA A INGLATERRA SÃO SUSPEITOS DE ATAQUE A TRÊS AURORES"

Lia-se no subtítulo da tão alegre primeira página do Profeta Diário na manhã de Natal. James Potter examinou o restante da página: o Profeta de Natal era o mais deprimente dos últimos cinco anos, e dois funcionários do Ministério nascidos-trouxa tinham desaparecido. "Suspeitas de envolvimento de Comensais da Morte:" parecia ser o mantra do Profeta atualmente.

"Você acordou cedo," observou uma voz do outro lado da sala de jantar. James não tirou os olhos do jornal, mas tomou um gole de chá.

"Sim," foi sua única resposta. O som de uma cadeira deslizando no piso de mogno escuro informou-lhe que sua companhia estava se sentando do outro lado da mesa.

"Não está rasgando os presentes como costumava fazer... você ao menos olhou para a árvore?"

"Eu não tenho mais seis anos," disse James com simplicidade. Forçou-se a continuar lendo o jornal. "Alastor Moody, Chefe dos Aurores, não quis comentar sobre os ataques, mas boatos que circulam na imprensa Egípcia sugerem que podem estar ligados aos artefatos roubados do Museu do Cairo no verão passado..."

"Sua mãe está na cozinha... ela vai sair a qualquer instante, mas queria saber o que você está querendo..."

James pousou o jornal e encontrou os olhos do bruxo muito mais velho sentado do outro lado da mesa; "Qualquer coisa, tenho certeza que vai ser bom."

O Sr. Potter observou o filho de 16 anos por um minuto; o cabelo de James estava molhado do banho, e ainda não estava arrumado. A expressão em seus olhos avelã não poderia ser mais fria se estivesse encarando o próprio Voldemort, e sua boca estava curvada em uma careta grosseira.

"Não pode me odiar para sempre," disse o Sr. Potter, surpreendendo-o.

James, por sua vez, observou o pai. Alexander Potter tinha quase oitenta anos de idade, mas – fiel à forma mágica – não aparentava. Algo da juventude permanecia em seu rosto, e embora seu cabelo tivesse ficado branco há alguns anos, era elegantemente penteado de lado estilo anos 30. Tinha o queixo definido e o nariz reto – como James – mas os olhos eram mais escuros, mais castanhos e mais calmos. O Sr. Potter não usava óculos, exceto para ler, e tinha uma postura mais adequada do que o filho, mas James reconhecera há muito tempo que os dois compartilhavam muitos maneirismos (o sorriso torto e uma série de gestos com as mãos, por exemplo), dos quais o rapaz nunca conseguiu se livrar.