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Micaela Satyro.

Neville apareceu exasperado, porém já havíamos encontrado Hermione. Ele pareceu aliviado, mas confuso com a presença de Draco ali. E eu mostrava o quanto ele era inofensivo segurando seu braço, e seu ombro. Assim ele veria que Draco estava comigo.

Depois de muito corrermos, entramos no salão principal de novo, prontos para uma luta. Mas... estava tudo vazio. Corpos mortos e machucados jogados por toda parte.

— Que merda...? — tentei dizer. Mas parei. Parei ao ver quem estava no meio de toda aquele destruição, rindo de todos os mortos.

— Beatrice... — bom, não podia ser Beatriz. Afinal, aquela menina que ria da desgraça dos outros era aquela menina misteriosa que abrira a porta para mim naquele dia e...

— Ah! — gritei com a compreensão. Beatriz era, então, essa garota? Eu já sabia que essa garota era um problema! — Você! — gritei, avançando nela.

— Micaela, não! — Draco disse, segurando meu ombro com mais força. O que fiz foi olhar sarcasticamente para ele, e tirar sua mão pesada de meu ombro, e então correr na direção daquele menina idiota.

Atirei-me completamente em cima dela, batendo com força em seu rosto. Sem demonstrar estar sentindo dor, Beatriz apenas sorriu, e depois gargalhou maleficamente. Quando parei de bater nela, já cansada, olhei ao redor. Tantos machucados e... ela rindo. Desgraçada.

— Então, finalmente nos conhecemos!

— Se você não lembra, eu já te conhecia, sua vizinha de merda! — gritei, ainda berrante. Dava para ouvir meus amigos correndo atrás de mim, mas eu não pude evitar.

— Eu sei, eu sei. Mas, a primeira vez que nos vimos como... bruxas. — ela sorriu maliciosamente. — Sabe, Mica, eu sempre soube que teve potencial — ela jogou as palavras em cima de mim, como facas afiadas. — Matou sua melhor amiga.

— Não me chame Mica! E não fui eu quem a matou!

— Mas parte da culpa foi sua, porque não impediu Neville de fazê-lo.

— Não dê ouvidos a ela! — gritou Neville atrás de mim.

— Beatrice? — eu disse, olhando para ela. Ela olhou para mim e balbuciou um "Sim". — Ou melhor — joguei as palavras em português. — Beatriz? O que preferir. É tudo a mesma merda!

— Obrigada — ela respondeu, também em português. — Porém palavras não me atingem. — ela sacou a varinha. — Ah, não mesmo! CRUCIO!

Caí, e então tudo ficou preto.

𝐁𝐑𝐈𝐍𝐆 𝐌𝐄 𝐓𝐎 𝐋𝐈𝐅𝐄,  draco malfoy.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora