Capítulo 10

4.3K 211 5
                                    

- Lívia -

No dia em que voltei para o colégio, conheci a Madu. Apesar de meio louca e de gostar de chamar atenção, é uma ótima amiga, a melhor na verdade. Depois que a conheci, acabei perdendo um pouco daquela minha inocência, o que foi até bom. Sempre estão em baladas e festas de amigos por ai. Três longos e demorados meses se passaram e hoje é a nossa formatura do colégio. Da pra acreditar? Acabou, foi o último ano.

Agora, estou terminando de me arrumar para ir ao salão aonde acontecerá a nossa formatura. Optei por usar uma roupa simples porém elegante, já que depois partiria para uma nova balada que abriu no Centro da cidade.

Como diz a Madu : " Hoje eu não estou boa para curtir, estou excelente ".

(...)

A formatura não estava das melhores, o velho diretor tinha uma fala interminável para no fim dizer : " O High School agradece a cada uma dia de vez. Parabéns formandos. Agora é a hora do diploma ". Gente, não era mais fácil falar isso desde do começou?

Minha mãe me deu 1001 beijos e dizendo o quanto o tempo tinha se passado, é claro, depois de derramar incontáveis lágrimas. Mães, sempre dramáticas. Bom, meu pai não veio. Ele foi embora novamente, disse que teria que resolver seus negócios em Londres. Confesso, que no começo fiquei meio triste, queria ele aqui comigo, nesse momento, nessa nova etapa da minha vida.

Estou chegando agora na boate com a Madu, que já está elétrica. Vamos em direção ao bar. Madu disse que primeiro tem que aquecer. Ela e suas pérolas.

- O que as moças bonitas vão querer? - diz o barman com o famoso sorriso cafajeste.

- Eu queria você mas como querer não é poder, vou pedir uma uma dose de vodca, por favor - Madu fala fazendo-me a olhar rapidamente.

- Eu vou querer o mesmo, por favor - digo e o barman assente e sai sorrindo.

- Você tem parar de ser tão direta menina - digo a fazendo rir.

- E você tem que parar de ser tão certinha - diz.

Faço minha melhor cara de ofendida e ainda bem que o barman chega com as nossas bebidas. Depois de mais ou menos seis doses já estávamos alegrinhas e fomos para a pista. Como sempre, tocava música eletrônica e nós começamos a dançar conforme a batida. Estava tomando uma bebida verde a qual eu não me lembro o nome agora, quando olho para o camarote, um par de olhos azuis estão a me encarar. Não pode ser, é ele. Parece ainda mais bonito, mais forte. Ele me encara como se fosse me devorar com o olhos. Meu Luan está ali.

Recobro a realidade quando mãos pegam na minha cintura e me viro para vê quem faz tal ato. Na minha frente tem um Deus Grego, moreno dos olhos claros e com um sorriso maravilhoso. Já estou fora de mim por conta da bebida e já as beijos com o moreno a minha frente, que ao menos sei o nome mas tem um beijo de levar qualquer mulher a loucura.

Depois de nos faltar o ar e acabar com aquele beijo, invento uma desculpa de que vou ao bar para poder saí dali. Procuro Madu por todos os lugares mas ela não está em lugar nenhum. Vou para a região aonde fica o banheiros e que até um pouco escuro. Passo o olhar por todo o local e nada dela.

Já estava saindo dali quando sinto alguém me puxar novamente. Luan. Ele me prender a parede e coloca uma mão de cada lado da minha cabeça. Seu olhos transbordam fúria.

- Você não deveria sair beijando qualquer um, muito menos bêbada. - diz cerrando os dentes.

- Por que não? Está com ciúmes? - digo para provocar.

- Se eu fosse você, não me provocaria - diz ainda mais perto de mim.

- O que você vai fazer se eu não parar? - digo.

- Isso. - Os lábios quentes de Luan entram em contato com os meus, fazendo com que os choques do seu toque retornasse.

Poderia beijar quantas bocas fosse possível mas nenhuma seria igual a dele. Seu beijo tem uma mistura de desejo, saudade, paixão, tem fogo, tem química. Depois de quase devorar minha boca com só um beijo e perdemos totalmente o ar. Ficamos no encarando por um longo tempo e por fim, ele deu aquele sorriso que eu tanto amava.

- Da próxima vez que me provocar, será bem pior baixinha - diz e eu sorrio e coloco minha cabeça no vão de seu pescoço e inalo o seu cheiro me lembrando do pouco que a gente viveu.

Pra DamaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin