Capítulo 1

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- Lívia -

Enfim sexta-feira, às 6hrs45 terminando de me arrumar para ir pro colégio. Essas últimas semanas anda acontecendo coisas estranhas, sinto que tem pessoas me seguindo e me observando. Não contei nada para minha mãe porque deve ser paranoia da minha cabeça, está tudo bem ou não. Afasto meus pensamentos quando termino de me arrumar e desço para tomar café da manhã.

- Bom dia mãe - digo dando um beijo em sua bochecha.

- Bom dia meu amor - diz com um sorriso.

Estou sem fome, estou sentido uma coisa ruim. Meu coração está com um mal pressentimento.

- Já está na minha hora mãe, vou indo - falo pegando minha mochila e saindo.

Coloco os meus fones e vou andando tranquilamente já que o colégio não é tão longe da minha casa. Percebo que tem um carro estranho e caminho mais rápido até chegar no colégio.

(...)

- Luan Felipe -

É hoje. Meu plano será colocado em ação.

(...)

Agora estou aqui num barraco pra onde vou trazer a princesinha. Já está tudo pronto. Espero que meus soldados não cometam erros.

Vou para casa e encontro só a minha mãe.

- E esse almoço aí, já tá pronto? - digo sentando na cadeira.

- Estou ótima filho, não preciso de ajuda - ela diz com ironia.

- Ah mãe, para de drama - digo sorrindo. - E cadê a Rafaela em?

- Ainda não chego do colégio - diz

- Chegaaaaay gente - minha irmã diz.

- Modo Rafaela de chegar - digo revirando os olhos.

- Não revire os olhos para mim mocinho - diz rindo.

Meu celular começa a tocar e vejo no visor que é o GB. Levanto e vou até a área.

- IDL -

- Fala - digo

- Já estamos com a menina - diz

- Ótimo, tragam ela pro barraco que mais tarde, eu passo lá - digo

- Ok chefe - desligo

- FDL -

(...)

- Lívia -

As aulas se passaram se arrastando e mais tediosa do que nunca. Conversei com a Bruna e contei a ela sobre as coisas que andam acontecendo comigo, já que sei que posso confiar nela pelo simples fato de ser minha melhor amiga.

- Calma amiga, as vezes não é nada, só coisa da sua cabeça mesmo, vai ficar tudo bem viu? - diz me abraçando.

- É, você tem razão - digo. - Já vou indo, vai dormir lá em casa hoje? Faço brigadeiro. Digo fazendo carinho do gato de botas.

- Não faça essa carinha senhorita Blanco, eu vou chata - diz rindo.

Nos despedimos e fui andando distraída até que sinto uma coisa no meu nariz e tudo se apagou.

(...)

Acordo em um lugar estranho, escuro, fechado. Começo a chorar baixinho até que a porta se abre.

- EU QUERO SAIR DAQUI AGORA - grito e ele vem chegando perto de mim.

- Calminha princesinha - diz . - Se você se comportar até seu paizinho vim te resgatar, não vai acontecer nada com você - diz segurando meu queixo.

- Hahah, meu pai sumiu e não pensem que vou ficar aqui - digo o encarando.
- Acho melhor você abaixar a guarda garota - Diz segurando meu queixo com mais força e sai.

Pra DamaWhere stories live. Discover now