Capítulo 11

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Capítulo Onze

Chegamos em Konoha poucas horas depois. O céu já escurecera e a mãe e a irmã de Kiba estavam preocupadas conosco quando aparecemos na porta da casa. Tsume primeiro abraçou Kiba e depois brigou com ele. Sentados no sofá da sala ele explicou mentindo para ela, dizendo que tinham nos dado uma missão de emergência e não esperamos nem um segundo sequer para ir cumpri-la. Tsume disse que acreditou, mas acho que mentiu também.

Desde o aniversário de Kiba nós não recebemos missões para realizar. O que é estranho, pois antes do aniversário nem tínhamos sossego, era uma missão atrás da outra. Acho que tudo se acalmou e ninguém mais precisa tanto da nossa ajuda. Porém, nossos amigos continuaram fazendo suas missões, de vez em quando, quando vou visitar Naruto ou Sai, eles estão fora, em suas missões.

Não sei porque estou reclamando, e nem sei, na verdade, se isso é uma reclamação... Acho que estou apenas falando mesmo. Eu gosto de uma folga. Afinal, quem não gosta? Algumas das nossas missões eram bem difíceis, com certeza não irei reclamar com a Hokage.

Kiba acabou a conversa com sua mãe e nos chamou para a cozinha. Que bom que ele percebeu que não comemos desde cedo. Me sentei em uma das almofadas no chão, ao lado da pequena mesa, Zuu sentou do meu lado direito e Akamaru ficou deitado no canto da porta.Kiba pegou algumas frutas, um suco de laranja e o resto do almoço que estava em uma vasilha e colocou tudo em cima da mesa.

Tsume e Hana haviam almoçado ramen e bolinhos de arroz. Sobrou muita comida, então deu para todos nós comermos bem.

- Estava delicioso. Melhor que a comida da minha mãe – falei.

- Minha irmã cozinha bem – Kiba falou.

- Posso casar com ela? – Interrompeu Zuu.

- Olha o seu tamanho, cara. – Falei e todos riram.

- Tamanho não é documento – Zuu falou irônico.

- Olha a sua idade, cara. – Kiba falou, rindo.

- Idade não importa se tiver amor.

- Eh, verdade. Mas acho que ela não vai te querer, lamento – disse Kiba.

- Não custa nada tentar... – Zuu disse baixinho, esperançoso.

- Vamos logo agora ou pela manhã? – Perguntei, depois de enchermos nossas barrigas de comida.

- É melhor irmos pela manhã – disse Zuu, desabotoando o botão da bermuda que usava para desapertar a barriga cheia. – Estou lotado, pesado e cansado por hoje.

- Verdade. Anna – disse Kiba, virando-se para mim, - você pode ir para casa ou prefere dormir aqui?

- Não sei – certamente prefiro dormir aqui com ele, mas realmente não sei se posso ir para casa, ainda não sei se consigo. Não voltei para casa desde a conversa que tive com minha mãe. As noites depois daquilo eu dormi no hospital, esperando Kiba ter alta.

- Você bem que poderia ver sua mãe e perguntar alguma coisa para ela. Perguntar pra ela quem é seu pai e tal... – disse Zuu.

- Posso tentar – falei, desacreditando em minhas próprias palavras.

- Isso, Anna. Mas tenha mais esperanças. Ela não falou daquela vez por causa da briga que vocês estavam tendo, ela estava de cabeça quente, e você também. E tinha a presença do... – Kiba deu uma pausa, lembrando da pessoa com um pouco de desgosto. – Deidara.

- Ainda não acredito que ele é meu irmão...

- Meio irmão – corrigiu Zuu.

- Isso – concordou Kiba.

Anna & KibaWhere stories live. Discover now