Richard Rios, um homem de vinte e três anos que atualmente atua no futebol brasileiro na equipe alviverde, também conhecida como Palmeiras. Vive sua vida em perfeita condições, onde encara a mesma como uma diversão. Com isto vives a andar em festas...
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Eu daria tudo que tenho para vê-la sorrir. Me casaria com ela em uma capela pequena, as escondidas, porque sei que a própria odeia holofotes.
Choraria como uma criança ao vê-la carregar um Véu e uma grinalda até o altar, e ali Me tornaria seu, sem muitos esforços.
Me tornaria o homem mais feliz desse mundo. Mas, não compartilhamos da mesma proposta.
Ela seria o meu melhor presente, mas eu não seria o melhor presente a ela...
De alguma maneira, isto dói.
Hoje era para ser um grande dia, e estava a ser em partes, afinal, não é todo dia que seus pais completam 25 anos de casados, estou feliz por eles. Mas, ainda sim me sinto um idiota por não pensar em outra coisa que não seja a minha gatinha complicada.
Brigamos, lhe disse coisas horríveis, mas sentir sua falta no quarto está noite. Ela não pareceu, isto me preocupou, mas meu orgulho ferido falava mais alto que a razão. A vi chegar hoje cedo, junto com meu primo, meu estômago revirou e de repente, meu coração doeu, eu sei que eles ficaram juntos, e isto acabou comigo de uma maneira inexplicável.
Deste então, Kiara e eu não trocamos nenhuma palavra.
A casa estava cheia essa tarde, haviam familiares e amigos por todos os lugares a festa havia acabado de começar e acho que demoraria a finalizar.
De fundo, era possível distinguir uma boa cantiga dos anos 80, agitada, mas com uma letra significativa.
Guns N' Roses, perfeito! Ou eu me divertia e esquecia dos problemas, ou me afogava de uma vez na dor chata que insistia em doer.
- Você realmente terá uma bela esposa, meu filho.
Vi o olhar de mamãe queimar atrás de mim, e ao me virar ainda com um copo de whisky nas mãos, deparei-me com a Lamberti ao descer as escadas de casa.
Linda como as flores? Não, linda como a Kiara em cima de um salto alto, vestido preto e justo no corpo, cabelos levemente enrolados nas pontas, pernas minimamente amostras em uma fenda, maquiagem que de tão leve, era quase que impecebivel, e um olhar tão marcante que poderia facilmente ser a ruína de alguém por gerações a gerações.
A moça estava deslumbrante. Merda, mil vezes merda... Com certeza essa mulher era a minha ruina, e isso não ajuda em nada na situação vulnerável em que estou.
Os olhos castanhos dela, reminiscentes do mel, encontraram os meus com uma expressão de tristeza mútua, mas ela rapidamente disfarçou com um sorriso genuíno ao se voltar para minha mãe ao meu lado.
Encarei seus pés e os movimentos pelo qual eles exercia, pós sei que se olha-se mais uma vez em sua face, o controle já não haveria de ser um dom meu, e certamente me lamentaria em lágrimas.
- Parabéns Dona Rose, estar tudo perfeito.
Ouvir sua voz soar docemente pelo ambiente, assim que ela parou em nossa frente. Minha mãe sorriu e a abraçou.
