Richard Rios, um homem de vinte e três anos que atualmente atua no futebol brasileiro na equipe alviverde, também conhecida como Palmeiras. Vive sua vida em perfeita condições, onde encara a mesma como uma diversão. Com isto vives a andar em festas...
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Não vá. Foi o que me disse Piquerez após o apito final do jogo. Eu deveria ter o escutado, mas o Joaco nunca foi um bom conselheiro, e muito menos eu, um bom ouvinte. Então, mais uma vez fiz o que eu queria e tinha vontade.
Adentrei o campo, agora desprovido do disfarce que me camuflava entre a torcida rival. Senti olhares intensos sobre mim, e um caminho se abriu enquanto avançava em passos largos em busca de Kiara. Embora houvesse várias mulheres ao redor, nenhuma delas era a pessoa que eu procurava. Isso, de certa forma, começava a me frustrar. Afinal, onde estaria Lamberti?
Enquanto Piquerez segurava uma caixinha de som contra a vontade, da qual eu o impus de carregar, continuava a varrer o ambiente em busca da minha suposta namorada. Finalmente, a avistei na beirada do campo, aparentemente concedendo uma entrevista à Sport TV.
- Põem a música Joaquin. - pedi, com um sorriso travesso na face.
Piquerez, logo revirou os olhos.
- Isso é ridículo Richard, ela vai bater em você. E vai me bater também, e eu vou te matar, seu ridículo.
- Põem logo Uruguaio do caralho!
"É uma bela noite, estamos a procura de algo idiota para fazer"
A letra da canção soava abertamente, e isto chamou atenção de algumas pessoas que nos olhava sem entender muito. O meu amigo, fazia questão de esconder-se através da caixa de som, aparentemente envergonhado.
Já eu, andava tranquilamente na direção de Kiara, até parar em uma distância curta a sua costas. Ouvindo uma parte curta da entrevista.
" bom, o Richard e eu nã..."
A mulher silenciou em estantes. Sendo atraída pela música nada convencional para a ocasião. Virou-se surpresa para trás, e eu, logo sorri provocativo.
A garota encarou-me com antipatia, parecia que ia dar por fim da minha vida, apenas por um olhar. Enquanto eu cantarolava e apontava para si, e de vez em quando até retribuía a sua provocação anterior, fazendo corações com as mãos.
