Gasolina.

6.6K 492 135
                                    

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Enquanto dirigia, Richard cantarolava uma canção agitava que tocava no rádio

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Enquanto dirigia, Richard cantarolava uma canção agitava que tocava no rádio

Confesso que se não fosse o som estridente de sua voz, já teria dormido no banco de passageiro a horas. Estava com um sono exagerado, o dia havia sido longo e tudo que queria era deitar em minha cama e falecer no calor do meu cobertor.

Com os olhos entre abertos, notei que o carro havia diminuído a velocidade. Parecia tão devagar que poderia ser facilmente comparado a uma carroça.

Ouvir o homem ao lado resmungar, dando um pequeno soco no volante. Franzi a testa consertei a postura, lhe olhando com temor.

— O que houve?

— Estamos sem gasolina. — afirmou, aflito. Alarguei os olhos, perplexa com a falta de responsabilidade do jogador. Como diabos ele havia esquecido de abastecer a droga do carro?

Pus a cabeça na janela do veículo, sentindo o desespero abater-me facilmente no alvo. Estávamos em um região pouco acessavel a está hora, havia árvores e grama por todo lado, e no meio de tanto verde, uma estradinha minúscula pela qual passávamos até então.

— Você é de fato um paspalho. — lhe ofendi, irritada.

— A culpa agora é minha? — franziu a testa.

— minha que não é. — revirei os olhos. — O que faz aí parado? Faz alguma coisa idiota.

— O que quer que eu faça? — elevou a sobrancelha, incredulo. — o Posto mais próximo fica a horas, e eu não tenho uma reserva. Vamos ter que aguardar e esperar pelo amanhã. — dei de ombros. Tão tranquilo, que parecia vivenciar um grande sonho. Qual era a dele?

— Deixa eu ver se eu entendi, você quer que passamos a noite aqui neste carro? Eu e você? Sozinhos? — rir, na espera de ser mais numa de suas piadas sem graça, mas logo me contive quando vi o mesmo continuar a me olhar com o ar sério. — Nem ferrado. — Alto berrei, abrindo a porta do veículo rapidamente.

Ele fez o mesmo.

— Do que tem medo? Que eu te agarre no meio da noite? — cruzou os braços.

— Vindo de você, não duvido.

The Man - Richard RiosWhere stories live. Discover now