Proposta.

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Estava prestes a sair do trabalho, quando escuto alguém batucar a porta do vestiário, inicialmente achei que fosse o Arthur Elias querendo nos alertar de mais alguma coisa, mas logo tombei para trás quando vi o desespero na face de minhas companhe...

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Estava prestes a sair do trabalho, quando escuto alguém batucar a porta do vestiário, inicialmente achei que fosse o Arthur Elias querendo nos alertar de mais alguma coisa, mas logo tombei para trás quando vi o desespero na face de minhas companheiras de equipe, curiosa, virei-me para averiguar o que diabos acontecia.

Foi quando o vi ali, parado em minha frente com uma rosa solo nas mãos, tinha um sorriso armador nos lábios, e um verde escancarado na camisa em que vestia, certamente para abalar a situação, qual era a droga do problema dele? E afinal de contas, o que ele fazia ali???

— O que estar fazendo aqui? — Indaguei ríspida, com as sobrancelhas levemente erguidas.

— Como assim, o que estou fazendo aqui? Eu vim buscar minha namorada no trabalho, não posso?

A sua cara de pau dava-me náuseas, não me lembro de ter conhecido um outro alguém tão cínico como este rival. Richard era o típico de homem pelo qual devemos passar longe, um grande burguêsinho mimado e egocêntrico.

Não sei o porquê dele estar fazendo tamanha palhaçada, mas não deixo de demostrar toda minha frustação com a ajuda do peso de meus olhos em cima de si. O homem havia conseguindo mais uma vez chamar a atenção de todos, ele era mestre nisso, não sei porque ainda me encontro em estado de surpresa.

— Você estar a brincar com minha cara?

— Nunca, por que faria isso com minha doce namorada?

Estava a ponto de explodir, berrar alto, quebrar bancos e armários, o jeito pelo qual ele me chamava desta maneira irritava-me, envergonhava-me em frente a minhas amigas, isto era ridículo, ele era, aquela situação também. Era tudo uma grande porcaria causada unicamente por um único ser.

Quebrei o mundo dos pensamentos quando suas mãos estenderam a rosa em minha frente, e ligeiro a peguei, a arremessando em seu peito. Dei três passos a frente, e vi quando o homem aparentemente assustado escondeu-se atrás de Portilho, covarde.

— Se você não for embora agora, eu juro que vou bater em você.

— Precisamos conversar...

— Não tenho nada a falar com você. Inclusive, sabe o que estava indo fazer agora? — ele negou com a cabeça. — Contar toda a verdade para Deus e o mundo, mas diferente de você e suas mentiras, minha verdade vai ser ouvida em grande estilo. — sorri convencida.

The Man - Richard RiosWhere stories live. Discover now