Richard Rios, um homem de vinte e três anos que atualmente atua no futebol brasileiro na equipe alviverde, também conhecida como Palmeiras. Vive sua vida em perfeita condições, onde encara a mesma como uma diversão. Com isto vives a andar em festas...
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(...)
— Aí. — Deu-se a Resmungar Richard, estremecendo de dor. — Isso é uma testa, ok? Não estar limpando uma bola, Kiara. Já não basta ter causado este hematoma? Quer mesmo piorar a situação? — ironizou, então, apertei com ainda mais força a pinça com o algodão no pequeno corte em sua testa.
E novamente um grito agudo foi exposto no ambiente. Revirei os olhos, irritada com tamanho drama em que vinha do palmeirense. Tudo bem que a queda havia lhe provocado um pequeno hematoma, mas nada de grande exagero.
— Oras, deixe de escândalo.
— Diz isto porque não é com você.
— Não é mesmo, até porque eu não sou tão molenga como você. E ver se fica quieto, e deixa eu terminar logo com isto. — Ordenei, autoritária. O homem engoliu o orgulho e fez o que mandei, mesmo contra a vontade.
Sentado em minha cama, o Rapaz nutria uma certa careta na face. Com os braços cruzados e um bico grande em que havia se formado em seus lábios, ele esperava pelo momento em que termina-se.
A verdade é que após Richard cai sobre o chão, ele acabou batendo a cabeça na quina da cama, e consecutivamente, ganhou um corte não tão profundo no rosto. Eu, sentindo-me um pouco quanto culpada, acabei lhe ajudando com os primeiros socorros. Não só por isto, claro, queria que o homem fosse embora o mais rápido possível!! Uni o útil e o útil, porque a palavra agradável e o Sr.Rios, não cabem na mesma frase.
Tornei a molhar um novo pedaço de algodão no Álcool, o levando mais uma vez na região atinginda. Desta vez, nenhum grito, nenhum resmungão ou tão pouco algum sinal de relutância do Burguesinho esverdeado. Ótimo!
— Ainda Aceio por um pedido de desculpas, ou não vai se desculpar por quase ter me deixado sem testa?
Franzi as sobrancelhas, enquanto concentrava-me ainda no álcool no domínio das minhas mãos. Sorrir irônica, e depois de longos segundos me pus a dizer;
— Não, estou de boa.
— No fundo eu sei que você se arrependeu, ou então não estaria aqui agora, cuidando de quem você tanto maltrata. Alguém já te disse que você é difícil?
