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Billie

-- o que acha de dormir com a mamãe e q mami hoje?-- pergunto para Lea que me olha em expectativa

-- mas a mamãe ta cansadinha... Eu não quero atrapalhar -- ela diz hesitante e eu puxo ela para mim

-- entenda uma coisinha: você nunca, nunca, nunca atrapalha a mamãe... Nunquinha -- respondo começando a encher seu rostinho de beijos -- você é o amor da minha vidinha

-- Caleb ja esta no bercinho e a baba eletrônica ja esta a postos -- S/n entra na sala e sorri ao ver a interação entre Lea e eu

-- amor, o que acha de termos uma princesinha dormindo conosco hoje?-- pergunto apertando minha pequena entre meus braços

-- eu acho maravilhoso... Amo quando uma certa princesinha dorme com a gente -- S/n responde sorrindo

Lea, ouvindo nossa conversa, finalmente relaxa e sorri largamente.

-- Eu posso trazer o meu urso? Ele também está com saudades de dormir com a mamãe e a mami -- ela pergunta, já se levantando para buscar seu amado bichinho de pelúcia.

-- Claro que pode, querida -- respondo, enquanto ela corre para o quarto dela. S/n me olha com um sorriso carinhoso e se aproxima para me dar um beijo na testa.

-- Você é incrível, sabia? -- ela murmura, e eu sinto meu coração se aquecer com suas palavras.

Lea volta correndo, segurando o urso com força contra o peito, pronta para nossa noite em família. Juntas, nos dirigimos ao quarto, arranjamos os cobertores e travesseiros para acomodar a todas confortavelmente. Lea se ajeita entre nós, o rostinho iluminado pela alegria de ter suas mamães por perto. Eu me recosto, observando a cena, sentindo uma profunda gratidão por minha família.

-- Agora sim, estamos todos juntos -- digo, puxando o cobertor sobre nós.

-- Conta uma história, mamãe? -- Lea pede, já se acomodando mais perto de mim.

E assim, com a suave luz do abajur iluminando nossos rostos, começo a contar uma história, embalando a noite com palavras de aventura e sonho, sabendo que esses são os momentos que ficarão em nossos corações para sempre.

-- eu te amo mamãe... Eu te amo mami -- Lea fala com sua voz carregada de sono, quase em um sussurro adormecido

-- Nós também te amamos, muito -- respondo baixinho, sentindo o calor do amor preencher o quarto. S/n acaricia suavemente o cabelo de Lea, sussurrando um "eu te amo" em resposta.

A respiração de Lea se torna mais profunda e regular, um sinal de que ela está adormecendo. Nos olhamos, compartilhando um sorriso tranquilo. O sentimento de plenitude que nos envolve é inigualável.

Lá fora, a noite segue silenciosa, mas dentro de nosso quarto, um sentimento de unidade e paz prevalece. Com Lea segura entre nós, sinto que, apesar dos desafios, somos uma família completa e absolutamente abençoada.

(...)

Estamos comprando algumas coisas para levar para a casa de meus pais. Finneas vai nos apresentar sua filha, Luna, que nasceu poucos dias após o nascimento de Caleb.

-- Quer me dar ele, habibi?-- S/n pergunta ao perceber que Caleb não estava mais sendo amamentado. Eu concordo com a cabeça, entregando o pequenino para S/n, em seguida eu seguro na pequena mãozinha de Lea, que estava ao meu lado, agarrada a um pacote de bala.

-- vocês podem passar na minha frente -- uma senhorinha diz de forma simpática

-- não se preocupe, estamos bem. A senhora pode passar suas compras sem pressa -- S/n responde atenciosa

-- sua esposa deve estar cansada, um bebê tão pequeno exige bastante de uma mulher -- a senhorinha diz sorrindo de lado

-- Não quero atrapalhar a senhora... Minha esposa é meio teimosa, eu pedi que ela esperasse no carro -- S/n diz. Eu olho para S/n, surpresa e um pouco confusa com o termo "minha esposa". O sorriso dela, meio tímido, me diz que ela provavelmente falou no impulso, mas mesmo assim, meu coração dá um salto com a ideia. A senhorinha, alheia ao meu turbilhão de emoções, apenas ri suavemente e acena com a cabeça.

-- Oh, não se preocupe comigo, jovem. Vou passar minhas compras bem rapidinho, mas eu entendo bem o que é ter um bebê pequeno. Leva todo o seu tempo e energia, não é verdade? Mas é tão bom ter um serzinho desses... -- ela comenta, começando a passar suas compras.

Enquanto ela fazia isso, eu aperto a mão de Lea e sussurro um agradecimento para S/n, que está balançando Caleb levemente para mantê-lo tranquilo. Ela me dá um sorriso meio culpado.

-- Desculpe por isso, eu só... -- ela começa, sua voz um tanto hesitante.

-- Não precisa se desculpar, foi... bonito. Me pegou de surpresa, mas eu gostei -- eu respondo, meu rosto esquentando um pouco.

S/n parece aliviada e um pouco divertida com minha reação.

-- Bem, você sabe... A gente vive praticamente como um casal, não é? -- ela diz, seus olhos brilhando de algo que parece esperança e um pouco de questionamento.

-- Sim, nós vivemos -- eu admito, sentindo algo dentro de mim se aquecendo com a ideia. Talvez fosse hora de discutirmos onde realmente estávamos em nosso relacionamento.

A senhorinha termina suas compras e se despede de nós com um sorriso. "Cuidem bem um do outra" ela diz, lançando um olhar significativo para S/n antes de partir.

Assim que ela vai embora, S/n se inclina para perto de mim, ainda segurando Caleb.

-- Podemos conversar sobre isso mais tarde se quiser — ela sugere, olhando para mim de um jeito que faz meu coração bater mais rápido.

-- Claro, nós devemos -- eu concordo, sorrindo de volta para ela.

Lea, percebendo a troca de olhares entre nós, aperta minha mão e balança o pacote de bala, trazendo de volta o clima leve. Eu riu e me abaixo para dar um beijo em sua testa, agradecida por essa pequena família que estamos formando, oficialmente ou não.

Acaso (Billie/You Gp)Where stories live. Discover now