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__________________________________________— Vai se acostumando. — Satoru se levantou, colocando suas mãos em suas costas. — Beleza, então vamos. — Satoru começou a caminhar na frente, mas sentiu falta do Megumi andando ao seu lado. Ele se virou para trás, cruzando os braços.
— Meu filho, você não vai andar não? — Satoru perguntou.
— Meu pai tinha um carro. Por que você não tem? — Megumi franziu as sobrancelhas, fazendo o mesmo movimento com os braços, cruzando.
— Eu não tinha dito pra você ficar calado?? — Satoru encolheu o olhar, franzindo o cenho.
— Se você não tem carro, pelo menos me carrega né. — Megumi inclinou a cabeça suavemente pro lado.
— Te carregar??? — Satoru soltou uma risada pequena e sarcástica. — Eu não carrego ninguém não. Eu que deveria estar pedindo pra VOCÊ me carregar, mas diferente do senhorzinho, eu tenho senso.
— Eu nem sei o que é senso, mas você é quem não deve ter!!! Se não me carregar, eu vou ligar pro meu pai! — Megumi bateu o pezinho no chão, fazendo birra.
— Caralho… Você é extremamente IN-SU-POR-TÁ-VEL. — Satoru bufou, indo até o menino, se abaixando em sua altura. — Sobe logo se não eu te deixo na puta que pariu, menos na minha empresa!
— Para de xingar seu velho! — Megumi gritou, dando um leve tapa na cabeça de Satoru.
— Ah pronto. Você também vai começar a me chamar de velho?! — Satoru perguntou, tentando olhar para Megumi… Talvez essa palavra lembrasse alguém.
— Não posso te chamar de tio, oras! — Megumi respondeu, subindo nas costas de Satoru.
Satoru revirou os olhos, levantando com o garoto em suas costas, enquanto caminhava em direção à sua empresa. Chegando ao local, o silêncio ao redor era incomum, mas não necessariamente indesejado. Ao chegar, ele gentilmente tirou Megumi de suas costas e o conduziu até seu escritório. No entanto, conforme ele se movia pelo espaço, uma sensação estranha começou a se insinuar. Algo estava faltando. Ele parou abruptamente e olhou para trás, apenas para encontrar Megumi olhando curiosamente para Jane, a recepcionista, com sua cabecinha erguida tentando vê-la por cima do balcão.
— Com licença, cadê os seus papais? — Perguntou Jane, com um sorriso doce entre seus lábios enquanto ela observava o pequeno menino.
— Me abandonou — Respondeu Megumi.
— ??? — Jane ficou em silêncio, tentando encontrar uma frase em suas opções de respostas…
Satoru avança em direção a Megumi, uma tensão palpável em seu semblante, como se estivesse à beira de perder a paciência.
— Escuta só, Megumi. Eu quero você perto de mim, tá me escutando?! — Ele grita com firmeza, fazendo que acidentalmente Megumi e Jane se sobressaltem. Megumi estava prestes a dar um berro (chorar). Afinal, além do deboche, ele ainda é uma criança. Após um suspiro profundo quando percebeu o constrangimento e o garoto, Satoru gentilmente recolhe Megumi em seus braços, deitando a cabeça do garoto em seu ombro, como se fosse um papai cuidando de seu neném.
— Desculpa, eu fui meio mal agora. — Satoru dava leves tapinhas nas costas do garoto, enquanto olhava para Jane, fazendo um gesto com a cabeça. Ele passou por seu escritório, entrando para dentro e fechando sua porta. Satoru se sentou em sua cadeira giratória, ainda com Megumi em seu colo.
— Para de chorar vai, é irritante. — Satoru disse, com um tom gentil, não querendo parecer rude. Assim, ele ligou seu computador e esperou pacientemente.
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Primeiro Olhar, Talvez? (SATOSUGU)
Fantasy˙ 𖥔 - 𝐒uguru 𝐆etou é um advogado dedicado e inabalável, cujo compromisso com o sucesso o distancia do mundo dos afetos românticos. Ele enxerga os relacionamentos amorosos como um desvio desnecessário em sua busca por um propósito maior na vida...