As provas

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Nanami sugeriu, com uma expressão serena e voz ponderada. — Eu poderia sugerir ao Ijichi que investigue esse indivíduo minuciosamente, em busca de qualquer fraqueza que possamos explorar estrategicamente.

Satoru, captando o potencial da proposta, ergueu-se de sua poltrona com uma aura de interesse despertado. —Uma fraqueza... Interessante. Por favor, me aprofunde nessa ideia. — Disse ele, seu tom de voz revelando uma mistura de curiosidade e determinação.

Nanami, com uma serenidade tranquila, continuou sua explicação. — Por exemplo, poderíamos explorar aspectos de sua infância, investigar suas relações familiares ou descobrir algum sonho não realizado. Ao desvendar esses pontos, poderíamos nos aproximar dele de maneira mais assertiva e estratégica.

Um sorriso sutil curvou os lábios de Satoru enquanto ele ponderava sobre as implicações dessa estratégia. Cada palavra de Nanami parecia acender uma faísca de possibilidade em sua mente, preparando o terreno para planos futuros.

Suguru chega em sua casa após um dia tumultuado, os pensamentos ainda turvados pelo incidente que o perturbou no caminho de volta. Ele fecha a porta com um suspiro cansado, deixando escapar uma sensação de alívio ao finalmente estar em seu refúgio seguro.

Os passos de Suguru ecoam pelo corredor enquanto ele se dirige à sala de estar, onde uma estante imponente ocupa uma das paredes. Com gestos automáticos, ele pega os papéis que carrega consigo e os coloca sobre a superfície da estante, onde eles se misturam com uma pilha de outros documentos e lembranças do passado.

Com um suspiro resignado, Suguru se afasta da estante e se dirige ao quarto, seus passos arrastados pelo peso do cansaço acumulado ao longo do dia. Ele se joga na cama com um suspiro, afundando na maciez dos lençóis enquanto seu corpo se entrega ao conforto acolhedor do colchão.

Quando o sol despontou no horizonte, Satoru já estava meticulosamente colocando seu plano em ação. Com um gesto confiante, ele instruiu Ijichi a investigar o misterioso homem, confiante em sua própria intuição afiada. "Mas como?", Satoru sabia melhor do que qualquer outra pessoa.

Gojou detalhou cada traço de Suguru, fornecendo informações que levaram Ijichi a identificar o homem sem sequer ter pesquisado seu nome. Assim que concluisse sua tarefa, Ijichi imprimisse os resultados e os enviasse imediatamente para Satoru, que aguardava ansiosamente pelo desenrolar de seu plano.

Enquanto isso, Suguru estava longe de compartilhar o mesmo entusiasmo. Ele seguiu sua rotina matinal como de costume, sem perceber os indícios alarmantes que sua casa estava em completo desalinho. Gavetas abertas, objetos fora do lugar e a porta deixada aberta eram sinais evidentes de que algo estava errado. Mas foi quando ele percebeu que a pasta com os papéis não estava onde a havia deixado que o pânico tomou conta dele. Em meio à bagunça, ele procurava freneticamente pelos documentos, ciente de que eles eram mais do que simples papéis para ele.

Um pensamento indesejado atravessou sua mente: Satoru Gojou. A imagem do homem alto de cabelos brancos e olhos azuis veio à mente de Suguru. "Ele me roubou?", ele se perguntou, embora a ideia parecesse absurda. No entanto, em seu estado de desespero, Suguru chegou à conclusão de que Satoru, com seu poder e influência, poderia ter feito isso como uma forma de vingança por sua recusa em aceitar desculpas. Respirando fundo para acalmar os pensamentos tumultuados, Suguru decidiu que precisava confrontar Satoru para confirmar suas suspeitas.

Trancando sua casa e deixando para trás a confusão, Suguru partiu em direção à empresa de Satoru Gojo, determinado a descobrir a verdade por trás do que havia acontecido. Afinal, em uma área tão remota como a que vivia, não havia como o responsável ser um completo estranho.

Primeiro Olhar, Talvez? (SATOSUGU)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz