"Senhor Suguru Getou."

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- Essas suas ideias me dão um medo danado. - Disse Nanami, com sua respiração bem pesada. As ideias de Satoru são tanto arriscadas quanto péssimas, porque todas dão errado.

- Eu posso simplesmente fingir que o sujeito com quem estava comigo é o meu namorado. - Satoru Ponderou, envolto de seu próprio orgulhoso.

- É o que?! - Retrucou Nanami com veemência. - Você quer manchar sua imagem?! -

- Abaixa o tom, cabeça de mijo. - Respondeu Satoru. - Eu estou propondo que eu me apresente como o namorado dele para que não haja mais fofocas e controvérsias.

- Você pirou de vez?? Isso apenas alimentará mais polêmicas, seu idiota. E como espera que ele aceite isso? - Questionou Nanami.

- Simplesmente aceitando, não é óbvio? Até mesmo os homens estão querendo Satoru Gojou, é impossível que ele não se interesse também. - Afirmou Satoru, confiante. - Mas para isso, devo encontrá-lo novamente.

- Meu Deus. Não me envolva nisso, Satoru. Chame Ijichi, pois desta vez, estou fora. - Declarou Nanami antes de se retirar da sala.

- Ih, hétero top chatinho ein. - Satoru comentou, descontraindo-se momentaneamente de seus problemas. - Pensando bem.. Isso poderia gerar mais engajamento à empresa. Devo instruir MeiMei a iniciar os preparativos...?

Enquanto isso, no escritório de Suguru..

- As evidências não estão a nosso favor; precisamos agir, pessoal. - Argumentou Suguru, com seus braços cruzados.

- Não creio que as evidências estejam contra nós, mas tampouco a nosso favor. Devemos buscar mais provas para tentar chamar a atenção do Juiz. - Opinou Masamichi.

- Li alguns relatórios sobre o caso, talvez vocês não tenham lido também. - Acrescentou Shoko, entregando alguns papéis sobre a mesa.

- Guardarei isso. Vamos para o refeitório; temos pouco tempo. - Decidiu Suguru, pegando os papéis e dirigindo-se à porta do escritório, seguido pelos outros.

No refeitório, discutiram o caso e, como de costume, foram os últimos a sair. Suguru combinou de revisarem os relatórios juntos no dia seguinte e levou os documentos consigo para casa. No caminho para sua casa, sentiu uma presença atrás de si, virando-se para ver um carro cinza da marca Ferrari. Para sua surpresa, lá estavam um moreno com uma cicatriz de um corte curto no canto dos lábios e Satoru Gojou. Suguru ficou indignado com a situação.

- Com licença, posso saber por que está me seguindo? - Indagou Suguru ao homem de cabelos platinados.

Satoru saiu do carro e se aproximou de Suguru.

- Algum problema se eu estivesse? - Satoru disse, cruzando os braços, seus lábios se curvando de uma forma sutil para cima.

- Eu te peço uma única coisa, apenas saia do meu caminho. - Solicitou Suguru, desviando o olhar.

- Gostaria de pedir desculpas pelo incidente com o terno... Pode ser? - Ofereceu Satoru, com um tom notavelmente forçado.

Suguru soltou uma risada sarcástica. - Desculpas? E o que fará? Vomitar todo o dinheiro que eu gastei com apenas um terno? Se manca.

- Você não colabora, não é? Tem cartão? - comentou Satoru, olhando fixamente para o moreno com seus olhos relaxados.

- O que você tem a ver com isso? - Disse Suguru, trocando olhares com Satoru.

- Reclama de tudo.. Meu Deus.. - Sussurrou Satoru.

No mesmo momento, Satoru retirou $1,000,000,000B de dólares de sua carteira em notas, em seguida estendendo-a para Suguru.

- Satisfeito? Agora vê se pára de falar na minha mente e aceita.

- De falar na sua mente? - Suguru soltou uma risada sonsa, tentando ignorar o TANTO de dinheiro em sua mão. - Você acha que pode me comprar com dinheiro? Mantenha-o para si. - Ele devolveu o dinheiro na mão de Gojou. - Não aceito nada vindo de você.

- Então aceita o que vier do meu pau? - Provocou Satoru, botando as mãos no bolso, ainda com aquele sorriso bobo em meio de seus lábios.

- O QUE?! Tá maluco???! Era só o que me faltava. - Reagiu Suguru, afastando-se de Satoru, não acreditando no que acabou de ouvir.

Satoru respirou fundo, desfazendo seu sorriso. O homem se aproximou de Suguru novamente, o puxando para mais perto.

- Aí, é sério. Eu só preciso escutar um "te perdôo" saindo da sua boca, eu não quero ficar brigado com você.

- Você ao menos me conhece, cara. Desgruda de mim, eu estou cansado e quero ir para a minha casa. - Suguru dizia, com um tom meio exausto. Ele se afastou um pouco, voltando a seguir em direção à sua casa.

Satoru o seguiu feito um cachorrinho, enquanto Toji mexia em seu celular, nem prestando atenção na merda que Satoru estava fazendo.

- Olha só.. Você tá se fazendo de durão por quê? Eu sei que você quer me perdoar, só não quer admitir para si mesmo por conta do rancor! - Gojo dizia, tentando chamar atenção de Suguru..

De tanta falação em sua cabeça, Suguru parou no caminho, respirando fundo, contando até três. Ele até pensou em ligar pra polícia, mas apenas se virou para Satoru, deixando seu semblante mais tranquilo.

- Não. - Declarou Suguru. - Apenas me deixe em paz, era isso que você queria escutar? Você não sabe meu nome, você não me conhece e eu não te conheço. Está bem para você? Agora se me der licença, peço que volte para seu carro e dê meia volta de onde veio, agradeço. - Suguru saiu andando normalmente, deixando Satoru EM CHOQUE com sua resposta. Pelo semblante calmo de Suguru, Gojou achava que suas palavras haviam mexido com o coração de Suguru, e ele o perdoaria.. Porém, foi só um pensamento mesmo. Satoru voltou para o carro, ficando com sua cara clássica emburrada.

- O que rolou? - Toji soltou o celular, olhando para Satoru. - Ele te perdoou? Já estão namorando? - Questionou Toji, curioso.

- Só dirige a porra desse carro, eu não vou desistir tão cedo. - Respondeu Satoru, com sua expressão emburrada.

Enquanto isso, Suguru olhava para trás, para os lados e para frente, para ver se Satoru ainda estava o seguindo.. De imediato, ele pegou seu celular, e começou a ligar para Shoko desesperadamente. Esses dois são como irmãos, contam cada fofoca um pro outro..

Chegando em casa, Satoru se deparou com Nanami no sofá, absorto em seu celular. Satoru se sentou ao lado dele, cruzando os braços e adotando uma expressão fechada. Notando a presença de Satoru, Nanami colocou o celular de lado e se acomodou no sofá.

- E então, o que aconteceu? - Perguntou Nanami.

- Não fale comigo. - Respondeu Gojou, baixando a cabeça.

- Deixe para lá. Eu já até sei o que aconteceu.. - Nanami soltou uma risada, deitando Satoru em seu colo. - Está tudo bem, Satoru. Você precisa entender que nem sempre as coisas serão do seu jeito. Às vezes, é melhor desistir.

- Você parece meu pai falando assim... Mesmo que não aconteça do meu jeito, eu quero fazer que aconteça. Quero trazer uma boa imagem para empresa, mas polêmicas só a prejudicarão mais... E você não me ajuda! - Desabafou Satoru.

- Eu tenho uma ideia pra você, então. - Respondeu Nanami.

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★ | deixando claro que o satoru não vai ser nada fácil nessa ficJWJSJW, não esqueçam de deixar o voto e divulgar, por favor ♡

o que acharam do capítulo de hoje ?

Primeiro Olhar, Talvez? (SATOSUGU)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora