Trinta e dois.

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Louis.

Harry olhou para a mão dele em volta do meu pau amolecido com o meu esperma por cima. Ele estava tenso e sua expressão era impossível para eu ler. Sentei-me, abri a algema e delicadamente tirei sua mão de cima de mim. Então eu levantei e puxei-o junto. Ele me seguiu sem dizer uma palavra para o banheiro, onde liguei a água na pia e segurei sua mão embaixo dele, lavando meu gozo. Eu só podia supor que isso desencadeou lembranças do passado.

Suas sobrancelhas se uniram e, finalmente, ela ergueu os olhos para os meus.

— Porque você fez isso?

Eu olhei para ele, tentando ler sua expressão, mas parecia apenas intrigado, não chateado. Sequei a mão dele, em seguida, enrolei meus dedos em torno de seu pulso. Seu pulso estava rápido, mas não tão rápido quanto quando ele sentia medo. — Presumi que você estava chateado porque gozei na sua mão.

— Eu não estava. — Ele disse calmamente.

Eu inclinei minha cabeça. — Então por que você ficou tenso? Você parecia chateado.

— Fiquei chocado e aliviado. — Disse ele lentamente. — Porque eu estava preocupado em não poder fazer isso. Que lembraria muito do que ele fez, mas isso não aconteceu. Não fiquei enojado.

— Isso é bom. — Eu murmurei. Não esperava que ele me tocasse hoje, mas ele deve ter se sentido seguro por eu estar algemado. Ele sorriu para mim e eu devolvi o sorriso. Sua expressão se suavizou ainda mais. Ele se pressionou contra mim e minhas mãos automaticamente envolveram seus quadris. — Deixe-me tocar seu pau, Harry. Eu quero fazer você se sentir bem. Eu quero fazer você gozar forte.

Um rubor se espalhou em suas bochechas. Ainda havia incerteza em seu rosto.

— Meus dedos não causarão dor, apenas prazer. Confie em mim.

— Eu confio. — Ele disse baixinho.

Levei-o de volta ao quarto e Harry deitou-se na cama, observando-me com um pequeno e tenso sorriso. Ajoelhei-me ao lado dele.

— Vou massagear suas pernas e subir. Por enquanto, você vai ficar com sua calcinha, ok?

Ele assentiu.

Quando coloquei as palmas das mãos em suas coxas, sua pele enrijeceu ao toque. — Basta dizer 'pare' quando quiser que eu pare. — Eu disse a ele com firmeza, encontrando seu olhar.

— Tudo bem. — Disse ele.

Comecei a massagear sua coxa externa e, depois de um momento, ele relaxou, mas não segui em frente. Eventualmente, ampliei meus movimentos, meus dedos acariciando o lado interno macio de suas coxas onde a pequena cicatriz ficava. A respiração de Harry acelerou. Eu escovei minha palma mais acima, finalmente tocando seu monte coberto pela calcinha. Ele respirou fundo, e eu olhei para ele e o encontrei me observando.

— Você quer que eu pare?

Ele sacudiu a cabeça rapidamente e eu sorri. — Bom.

Corri minha palma sobre a calcinha novamente, e ela balançou seus quadris levemente. Desta vez, quando passei a mão sobre ele, deslizei meu dedo médio sobre o pequeno vinco, escovando sua glande. Ele arqueou com um pequeno gemido de surpresa e eu repeti o movimento. Sua calcinha grudou em sua extensão molhada, me dando uma visão perfeita de sua fenda. Abrandando minha mão enquanto passava sobre ele, me certifiquei de que a ponta do meu dedo descansasse contra a sua glande. Eu mantive minha palma fechada contra seu pau. Seu calor e umidade eram tentadores contra a minha pele. Seu perfume inebriante provocou meu nariz e me fez querer enterrar meu rosto em seu colo e lamber sua excitação.

Movi minha mão lentamente por sua extensão e Harry gemeu corado, mordendo o lábio. Eu repeti o movimento. — Não se cale. Deixe-me ouvir você. Dessa forma saberei que você gosta do que estou fazendo. — Embora, sua calcinha encharcada também fosse um bom indicador.

Levemente balançando o calcanhar da minha palma contra ele, meu dedo roçou sua glande. Eventualmente, ele moveu seus quadris contra mim, suas mãos segurando os lençóis.
Seus olhos baixaram para a região da minha virilha. Eu sabia que ele me encontrara duro.

— Goze para mim, Harry. — Eu pedi.

Ele gemeu novamente, quase impotente, seu corpo começando a tremer sob o meu toque. Eu acelerei minha mão.

— Louis. — Ele engasgou. — Eu... eu... oh Deus. — Seus olhos se arregalaram e então seus quadris se contraíram, e ele gritou quando estremeceu violentamente. Diminuí meus movimentos, apreciando o modo como sua calcinha se agarrava a sua excitação.

Meu pau ansiava por outro orgasmo, por sua entrada, seu gosto e calor. Ele estava tão molhado. Teria sido muito prazeroso fodê-lo agora, mas o medo dele ainda impedia isso.

Levantando o dedo, mantive a pressão da palma da mão contra o seu pau, sabendo que isso prolongaria seu orgasmo.

Ele me observou com os lábios entreabertos, seus cachos uma bagunça selvagem em volta da cabeça. — Obrigado. — Ele sussurrou.

— Por dar-lhe um orgasmo? — Eu perguntei com uma pitada de diversão.

Eu subi de volta até ele e me estiquei ao seu lado. Ele se aproximou e passei meu braço ao redor dele. — Por nunca ultrapassar o que consigo tomar. — Ele disse calmamente. — Por me mostrar que ser tocado não deve ser doloroso.

Ele colocou a cabeça no meu peito e meu corpo relaxou ao sentir seu calor.

Twisted emotions || Adaptação Larry Stylinson Where stories live. Discover now