Cinco.

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Louis.

— Isso foi muito arriscado e você sabe disso, Ernie. Um dia você vai se matar. —Eu disse quando Ernest e eu sentamos em uma mesa no Sugar Trap. Eu sabia que ele estava começando a ficar cansado das minhas palestras, mas enquanto ele agisse impulsivamente, teria que ouvi-las.

Ele jogou os pés em cima da mesa, observando a stripper balançar seus quadris, seus seios saltando para cima e para baixo. A Sugar Trap estava deserta, exceto pelas mulheres e homens se preparando para a noite.

— Quando isso acontecer, você estará aqui para governar a Camorra.

Eu fiz uma careta. Ele estava encarando isso muito levianamente. Ele nasceu o Capo. Ninguém poderia assustar as pessoas com a mesma facilidade e rapidez que Ernie. Eu não queria me tornar Capo. Esse era o direito inato de Ernest, não meu.

— Não me olhe desse jeito, Louis. Eu sei que você teria lidado com as coisas de maneira diferente.

— Qualquer um teria lidado com as coisas de maneira diferente.

— Funcionou. Luca pegou suas drogas e concordou em dar uma chance a essa união. E aposto que Aria participou do assunto. Ela quer seu irmão de volta. Ela é uma mulher. Elas querem paz e amor. Elas gostam de se intrometer.

— Você não é um especialista no que diz respeito às mulheres. Quando foi a última vez que você falou mais de duas frases a uma mulher?

Ernie tirou as pernas da mesa, se levantou e apontou para a stripper.

— Eu quero fodê-la. Leve sua bunda para o vestiário. Estarei lá em dois minutos. É melhor você estar nua. — A mulher assentiu e correu para os vestiários. Ernest levantou uma sobrancelha escura. — Viu? Quatro frases.

Eu suspirei e me levantei.

— Isso não é falar, isso é comandar. Um monólogo, na melhor das hipóteses. Para que seja uma conversa real, ela tem que dizer algo em troca.

Ele sorriu.

— Por que eu iria querer ouvir o que ela tem a dizer? Eu prefiro sua boca cheia com o meu pau. — Ele apontou para um stripper que entrou no clube. — Por que você não pega esse? Em poucos meses, você será um homem casado. Sem mais cu de stripper para você então. — Ele riu de sua própria piada, sabendo que os homens feitos podiam fazer o que quisessem, e bateu no meu ombro. — Vamos, relaxe um pouco antes de você ter que encontrar Luca amanhã.

Ele tinha um ponto. Encontrei o olhar do homem e fiz sinal para ele. Eu tinha o fodido antes.

— CJ. — Eu disse, e seus olhos se arregalaram. Eles sempre se surpreendiam por eu lembrar seus nomes, mas nunca esqueci um nome ou qualquer outra coisa.

— Sim, Sr. Tomlinson? — Ele lambeu os lábios porque achou que era o que me excitava. Eu achava mais perturbador do que qualquer outra coisa. Se eu não tivesse a intenção de fodê-lo, não teria chamado. Não havia sentido em tentar me excitar ainda mais. Ernest já havia se dirigido para os vestiários. Eu agarrei seu pulso, levei-o para o banheiro, e o fodi contra o reservado. Ele gemeu, mas eu sabia que era falso. Ele estava molhado em volta do meu pau, mas definitivamente não tinha gozado. Seu corpo não exibia os sinais reveladores do orgasmo. Como um prostituto, ele estava acostumado a fingir para fazer seus clientes felizes, mas eu odiava isso. Eu agarrei-o com mais força, estreitando os olhos e o fodi mais rápido.

— Você sabe o que acontece com as pessoas que mentem para mim?

O medo brilhou em seu rosto. Estendi a mão entre nós, sacudi seu pau e, eventualmente, ele teve que se render a mim - como sempre faziam - e ele gozou. Eu o segui alguns instantes depois, saí de cima dele, joguei o preservativo no vaso sanitário e deixei-o ali de pé.

Twisted emotions || Adaptação Larry Stylinson Donde viven las historias. Descúbrelo ahora