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Bato a porta do carro, fitando a propriedade que parece um chalé, já vim aqui antes umas duas vezes, sempre é tão bonito quanto me lembrava. Vim no carro com Sam e Kaiky que brigam feito gato e rato, mas confesso ser engraçado ver ela chamando ele de chaminé portátil. Além deles, tivemos a ilustre presença de melissa, aquela garota não parava de perguntar se já estávamos chegando e dizendo que odeia mosquito.

Vontade de matar.

— finalmente chegamos — sua voz fina e irritante soa. Observo a loira de saia jeans curta, biquíni branco sair do carro.

— Sopra essa merda para o outro lado, maconheiro de araque, tô ficando chapada só com a fumaça — Summer rosna descendo o tapão em suas costas, que arqueiam com a dor quase o fazendo cuspir o cigarro.

Putz essa doeu.

Ele se vira fito boneca de filme de terror. Em um rápido movimento ele pega suas duas mãos prendendo acima da cabeça, jogando-a contra o carro furioso.

— faz isso de novo para ver se não perde a mão, sua cadela maldita — ela sorri amarga.

— era um mosquito, foi só um batidinha para matar. Não é possível que você seja tão frouxo assim, que não aguenta nem um tapinha de leve — debocha e ele ri amargo.

— vamos ver se você quem irá aguentar o tapinha de leve, quando sua bunda estiver roxa garota, não me testa a paciência. Seu irmão não vai me impedir de matar você e a porra desse mosquito — ela sorri amargamente, se aproximando dos lábios dele e sussurra em tom de desafio.

— experimenta, eu pago para ver — atiça e ele rosna.

— Kaiky larga ela, vai dar ruim com o Hayden — Melissa fala e ele a solta com brutalidade, bufando — vamos meu loirinho, deixa essa sonsa e vem comigo — melissa se oferece e ele vai até ela, sumindo os dois, dando uma última visão apenas dele dando um tapa em sua bunda.

Dou uma risada me virando para Sam.

— menina que mosquito foi aquele? Me diz que pelo menos matou mesmo — ela ri — que dó do menino, Summer — ela revira os olhos.

— dó eu tenho de mim que aturo essa peste, desde que me conheço por gente. Meu pai e o pai deles são melhores amigos desde sempre, aí eles cresceram dentro de casa com Hayden, sabe o que é esbarrar nele 24 horas? Um inferno — esbraveja — ele ficava me chamando de criança só porque sou dois anos mais nova. Me irritava e apoiava Hayden me deixar sem ir para a escola, batiam em qualquer garoto que falava comigo. Ele adora me fazer chacota — bufa.

— saquei — Franzo o nariz.

— o que houve meninas? Está bem, Sam? — Morgana questiona e eu dou risada.

— ela sim, mas o mosquito não — damos risada, as deixando sem entender.

— vamos ter que dividir quarto gente, o Spenser falou, terá que ser dois em cada um, dependendo três — Liz avisa e nos aproximamos da roda que os outros formaram.

— eu fico com Hayden, problema não — Larissa diz e reviro os olhos. Assanhada.

— eu também quero, minha vez, sua vadia — melissa diz.

— eu também quero, eu sou preferencial, sou mais gostoso — Spenser diz e abafamos uma risada.

— fechado parceiro, só não geme alto — Hayden entra na brincadeira.

— tudo boiola, ae Morgana preferencial no quarto? — kaiky questiona com maldade.

— tenho, só durmo no que for o seu — diz na lata.

Silênt nigth Where stories live. Discover now