𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 48

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• Lisa •

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• Lisa •

"Nao me arrependo, eu faria tudo de novo"

Minha cabeça está latejando, estou com uma dor horrível que não consigo explicar. Até respirar dói. Abro meus olhos, com custo consigo, olho em volta tentando decifrar onde estou. Minha mente apagou, não me lembro o que acontece.

Tento me mexer mas é difícil. Dói de mais. Olho para minha mão e vejo um tipo de grampo prendendo meu dedo, e no meu braço, algo que eu tenho certeza ser um agulha.

Passo a mão no rosto sentindo um negócio que cobre meu nariz e minha boca, acho que está me ajudando a respirar. Há algo na minha cabeça, uma faixa.

Céus, estou em um hospital.

Então tudo, todas as lembranças apoderam-se da minha mente, os homens, a faca, os gêmeos, Hacker...

Eu apaguei, não sei por quanto tempo estou desacordada. Será que as crianças estão bem? Meu deus, eu os deixei.

Tiro aquele treco da minha cara e o negócio que prendia meu dedo, uma máquina do meu lado faz um barulho infernal. Como faz isso parar?

- O que aconteceu? - Ouço uma voz assustada no quarto. É Hacker ele dormiu na poltrona do quarto.

Ele vem na minha direção correndo e confuso.

- Não faça isso. - Ele diz e coloca o pregador de novo no meu dedo.

- As crianças. - É a única coisa que minha boca consegue dizer.

- Elas estão bem. Estão perfeitamente bem. - Seus olhos me tranquilizam.

Me encosto de novo na cama, fecho os olhos brevemente e me sinto aliviada por não ter acontecido nada com elas.

- Onde eles estão? - Pergunto, olho para ele.

- Por enquanto estão em uma de minhas casas. A outra não é segura, não por agora. - Ele fiz com a voz calma.

- Ah graças a deus, achei que tinha falhado, eu me sentiria muito culpada.

Seus olhos me olham com compaixão, ele não para de encarar meu rosto, por um momento me sinto um pouco intimidade. Embaixo de seus olhos existe algumas olheiras, ele deve ter dormido muito mal. Ou nem dormiu. Sem dizer nada ele pega a cadeira do quarto e trás para perto da cama.

- Achei que te perderia também. - Como assim também?

Hacker está diferente. Seus olhos, seu jeito de falar, de se comportar está diferente. Olho para ele.

- Você não deveria passar por aquilo, eu deveria te proteger. - Ele pega a minha mão e faz um carinho meigo nela.

- Não tinha como você adivinhar. - Digo baixo e com dificuldade.

- Não se esforce. Eu preciso falar agora.

- Quando te vi toda ensanguentada caída nos meus braços eu senti algo que nunca havia sentido antes... Medo...

 𝓥𝓮𝓷𝓭𝓲𝓭𝓪 𝓐𝓸 𝓒𝓪𝓹𝓸     ✞༒𝖁𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗༒✞Where stories live. Discover now