Capítulo 45

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André

Voltei cedo para casa, sem imaginar que teria uma surpresa ao sair do banho. Ter Lorenna aqui novamente, encontrar com minha mulher, tê-la outra vez em meus braços, beijar a sua boca, sentir o seu perfume deixou-me louco.

Eu mantinha Lorenna em um abraço, para ela perceber o estado em que me encontro por conta desse maldito tempo que ela me pediu.

A beijava mostrando todo o meu desespero, o quanto sentia falta dela e faria tudo para que ela voltasse para nossa casa e abandonasse toda essa bobagem de plano ou o que quer que seja.

— André me solta — diz tentando sair dos meus braços, entretanto continuo mantendo-a comigo.

— Não vou soltar enquanto você não dizer que vai voltar hoje para esta casa. Chega Lorenna! Cansei de ficar sem poder te encontrar, te beijar e te procurar. Somos dois adultos que se amam, e estamos separados por conta de uma besteira de adolescente.

Digo sem me importar com mais nada. Se Lorenna quiser, me ajoelho aos pés dela, apenas para voltar para mim.

— Não complica as coisas para nós dois — diz virando o rosto para o lado.

— Você é quem tá complicando tudo — digo soltando-a e abrindo os braços, cansado de tudo. Seus olhos miram meu peito nu, descendo o olhar até o meio das minhas pernas e não me importo dela vendo o estado que estou. Sentia falta dela e pouco me importa se ela passar o tempo todo negando que vai voltar.

— Eu conversei com a minha filha por duas vezes. Isabella me garantiu que foi tudo um mal-entendido, então vamos esquecer tudo, focar na gente e voltar ao que temos?

Digo, fazendo tudo que está ao meu alcance para convencer Lorenna a voltar.

Lorenna vira o rosto, tentando manter a calma, ao contrário de mim, que me sinto mais nervoso do que tudo. Me afasto dela, indo sentar no colchão, enquanto ela permanece em pé no mesmo lugar.

Não posso fazer nada por estar vivendo essa situação. De um lado, Isabella afirmando que não fez nada, enquanto do outro Lorenna continua acusando minha filha, deixando-me em um estado que não sei como resolver. Fecho os olhos para tentar manter a calma, sendo pego de surpresa ao notar que Lorenna se sentou ao meu lado. Virei meu rosto observando seu olhar triste para mim. Ela levanta a mão para tocar em meu cabelo molhado, fazendo um carinho em meu rosto. Trago-a para perto de mim, encostando sua cabeça em meu ombro.

— Vamos esquecer e voltar como éramos antes?

Repito outra vez. Nem que seja preciso fazer o mesmo pedido mil vezes, faria apenas para que Lorenna volte para mim.

Trocamos os olhares por alguns minutos. O único som dentro desse quarto é nossas respirações. Sem dizer nada, a coloco sentada em meu colo, deslizando a minha mão pelas suas pernas desnudas. Lorenna usava um short jeans que mostrava as pernas torneadas.

— Fica comigo hoje — digo passando minha barba em sua bochecha, ouvindo os gemidos saindo dos seus lábios — você dorme aqui hoje, amanhã vamos juntos para o casamento do meu primo, você vai perceber que ficar desse jeito não vai nos levar a lugar algum.

Digo, sendo beijado por ela, que segura minha nuca, me beijando com fome e saudade. Sem desgrudar nossas bocas, deitei Lorenna com cuidado na cama, ficando de joelhos, para remover o tênis que ela usa. Minha toalha se soltou da minha cintura e nu, me ajoelhei na cama para remover primeiro sua bermuda, depois a camiseta, a deixando somente de calcinha e sutiã em cima da cama. Lorenna tenta me puxar para junto dela, porém me afasto para admirar seu corpo. Senti tanta falta de ter essa mulher comigo, que ela olha meu pau duro apenas por ter ela semi-nua à minha frente.

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