Capítulo 28

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As coisas estavam uma louca na empresa esses dias

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As coisas estavam uma louca na empresa esses dias. Essa situação do plágio era séria, muito séria. As pessoas são egoístas e preferem roubar um trabalho do outro ao invés de se esforçar e fazer o seu próprio. Ainda não descobrimos como os nossos arquivos vazaram, mas uma investigação está em andamento, inclusive foi perguntado ao autor se ele tinha mostrado alguma coisa para alguém de fora, o que ele nega.

— Bom dia raio de sol — digo baixinho para Gui quando ele acorda, os olhos escuros e levemente puxados e sonolentos.

— Não. Sem bom dia, ainda estou cansado — sorri levemente.

Ao contrário de certas pessoas, eu sou uma pessoa boa e o deixei dormir. Com tudo o que aconteceu estamos muitos sobrecarregados, principalmente Guilherme. Vestida com uma camiseta que roubei de seu closet, me levantei da cama e saí do meu quarto, indo para a cozinha preparar algo para comer.

Tomei meu café e comi alguns pãezinhos de queijo enquanto respondia algumas mensagens e entrava nas redes sociais. Passei por várias publicações, de animais, de comida, festas até que uma foto de alguns dias atrás me chamou a atenção.

Se eu ainda fosse uma criança boba, vendo a foto daquela mulher de cabelos claros e o homem ao seu lado de olhos verdes, poderia dizer que eram meus pais, mas essa esperança morreu há anos. Aparentemente, os dois estavam procurando por seu bebê perdido, dizendo que uma enfermeira o levou embora. A enfermeira morreu em um acidente, estava sozinha quando foi atropelada e eles ainda tinham esperanças em encontrá- lo. Ignorei a postagem e resolvi assistir televisão, o que mais poderia fazer? Sendo realista, essa criança já devia ter morrido faz tempo, ou levando em consideração o tempo dessa procura deles, o bebê estaria vivendo a vida sozinho.

A série que passava não estava prendendo minha atenção. Então revisei todos os meus arquivos de trabalho, tentando achá- los e obtendo a resposta que eu já tinha: nada. Escutei meu celular vibrando na mesinha, um número desconhecido me ligando. Rejeitei a ligação e comecei a pensar no que poderia fazer para achar nossos arquivos reservas para poder processar a outra editora. Minha cabeça começou a doer e para piorar o mesmo número me ligou, rejeitei. Na quarta vez que meu celular acendeu e o mesmo número apareceu, eu o atendi irritada.

Ohayō, Amélia.

Só podia ser brincadeira...

— Senhor Takahashi — deixei meu suspiro irritado sair. — Em que posso ajudá- lo?

— Acredito que, na verdade, eu irei ajudá- la, querida.

— Como?

— Poderia me encontrar daqui a pouco? Será melhor conversarmos pessoalmente.

— O que?

— Meu motorista vai buscá-la — ele desligou.

Encarei a tela do aparelho com o cenho franzido. Se eu pensava que minha semana não podia ficar pior, bom, ela acabou de ficar. tomei meu remédio para amenizar a dor latejante de minha cabeça e entrei silenciosamente no quarto. Guilherme estava totalmente esparramando em minha cama, dormindo tranquilamente, como se fosse um anjo. Quem diria que o herdeiro metidinho estaria totalmente relaxado em meu quarto? Quem diria que eu estaria sorrindo com essa visão?

Escrevendo o nosso amorOù les histoires vivent. Découvrez maintenant