Guilherme é o herdeiro da família. Milionário, mimado e japonês mestiço.
Amélia, uma mulher órfã e trabalhadora que encanta todos por onde passa, e que trabalha para os pais de Guilherme.
Uma bebida. Uma frase. Um vídeo. Um relacionamento de mentir...
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Finalmente a bendita festa de aniversário de 64 anos da NSIEP chegou. Ou maldita como escutei Guilherme dizer. Não lembro direito o que aconteceu naquele jantar ou depois dele, só sei que acordei na manhã seguinte e ele estava me encarando. Por impulso, joguei um livro grosso que deixo na mesinha de cabeceira nele. Ele só saiu com um roxo no braço, pois protegeu o rosto, mas nada demais.
Depois daquele dia, nós almoçamos juntos várias vezes. Algumas com nossos amigos, outras, sozinhos em seu escritório. Não recebi mais nenhuma mensagem de outro número estranho, o que de certa forma me tranquiliza, mas sempre ando em alerta.
Guilherme e eu estamos jogando o jogo da sedução. Ele me provoca, com seus sorrisos galanteadores, seu perfume maravilhoso. Outro dia ele apareceu em minha sala para deixar alguns doces e de propósito deixou sua camisa branca um pouco aberta, o que me deixou louca.
Mas não me rendo fácil. Sei que sua cor favorita é vermelho, e sei que quando uso ela nos lábios, ele fica maluco. Diferente dele, eu continuo com minhas roupas habituais para trabalhar, mas deixo meu cabelo solto e faço questão de prendê- lo quando ele está por perto, sei que ele gosta do cheiro do meu cabelo e do meu perfume.
— O que eu sei, Méli, é que vocês dois estão doidos para se pegarem e ficam de enrolação — Duda diz enquanto passa sua máscara de cílios com uma careta engraçada.
Marcamos de nos arrumar juntas e irmos juntas para a festa, como sempre fizemos todos esses anos. Duda usa um vestido longo e dourado, que realça sua pele negra, os saltos finos da mesma cor e o cabelo trançado a deixam maravilhosa como sempre foi.
— Sim, você está certa. Mas ele vai se render primeiro.
— Amélia a empresa toda já notou a tensão sexual que emana de vocês dois. Vários boatos estão rolando por aí — dou de ombros. — E como você pode ter tanta certeza que ele vai se render antes de você?
— Primeiro: eu aprendi muitas coisas com você e a Carla. Segundo: eu tô vestida para matar.
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A festa começou já tem uma hora e nada de Amélia dar o ar das graças. Pessoas andando pelo salão, conversando e aproveitando a música. E nada dela.