Guilherme é o herdeiro da família. Milionário, mimado e japonês mestiço.
Amélia, uma mulher órfã e trabalhadora que encanta todos por onde passa, e que trabalha para os pais de Guilherme.
Uma bebida. Uma frase. Um vídeo. Um relacionamento de mentir...
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Paro o carro na vaga do estacionamento do prédio e quando vou olhar para o lado, ela já estava me olhando, não, me comendo com os olhos.
— Você está doidinho por mim, não é herdeiro?
— Tanto como você está por mim, Kae.
— Então vamos ver se é verdade.
Em milésimos de segundos, seu rosto já não está próximo do meu. Ela saiu correndo pelo estacionamento, indo direto para o elevador. Saio correndo atrás dela, mas a porta metálica se fecha com uma Amélia sorrindo travessa. Ela não vai ganhar nosso jogo. Ela pode correr para onde quiser, só se esqueceu uma coisa: eu moro aqui.
— Oi, Augusto, tudo bem? — Falo ao telefone com um dos caras que trabalha no condomínio. — Lembra aquele favor que você me devia?
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Merda!
O plano era chegar ao apartamento dele primeiro e o deixar trancado para fora dele, até que ele implorasse para que eu abrisse. Mas a merda do elevador resolveu parar na metade do caminho.
Tento manter a calma e interfonar para alguém, avisando o que aconteceu, isso estragou meus planos e me deixou irritada a ponto de perder todo o apetite que tinha por Guilherme. Ninguém responde.
Não sei quanto tempo se passa, mas sei que não demora menos que três minutos, ele volta a subir. Ele mora no último andar, um dos elevadores está em manutenção, o de serviço é do outro lado do estacionamento, ele não vai chegar antes de mim.
Saio do mesmo, no andar dele. As luzes que deveriam estar acesas pelos meus movimentos estão apagadas. Caminho até a porta de seu apartamento. Ele tinha me dado uma chave reserva pelo tempo em que morei aqui. Destranco a porta e adentro o lugar, cuidadosa. Quando tenho certeza de que cheguei antes dele, tranco a porta novamente e no instante em que eu me viro, sou prensada contra a superfície gelada da parede.
— Buu! — Guilherme sopra em meu rosto com um sorriso vencedor. — Vamos, Kae, pode se render, eu já ganhei — diz beijando meu pescoço, ganhando um suspiro pesado meu em resposta.