Não quero ser prometido

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Oe, recebi mtos comentários legais no outro capítulo então resolvi deixar ele mesmo, mudaram algumas coisas pra esse então tá tudo certo. O anterior pode ser ignorado msm, bjs.

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Horas atrás:

Após o café da manhã Gabriel anda de um lado pro outro no próprio quarto pensando sobre o que estava prestes a fazer, ele não tinha dúvidas de que era a coisa certa, pelo menos não até Belzebul lhe dizer: "Precisei quase perder meu irmão para perceber que o amava e precisava protegê-lo. Espero que perceba antes que seja tarde demais." Ele não foi capaz de esquecer nada daquela noite.

Parou no quarto decidido e bateu o pé.

— Isso é para o bem dele! — fala alto mesmo estando sozinho. Escuta uma batida na porta e fica surpreso. Abre e era Uriel, com seu terninho característico. — Algum problema?

— Estava falando com quem? — levanta a sobrancelha questionadora e tenta espiar por cima do ombro do irmão. Mas vê apenas um quarto imaculadamente branco, arrumado e minimalista. — Sozinho?

— Eu estava ensaiando uma anamnese, diz logo o que você quer. — fala fechando mais a porta apenas para fingir que tinha algo que não queria que a irmã visse.

— Papai mandou lhe chamar e dizer que está livre agora para falar do "assunto" que você requeriu. — ela acenou indicando que o recado acabou, e apenas sai andando em direção à saída.

Gabriel apenas vai até o espelho que ocupava quase a parede inteira ao lado da cama, seu cabelo, roupas e dentes estavam impecáveis como sempre. Deu um sorriso e uma piscadela como se estivesse flertando com o próprio reflexo.

Seu pai o esperava na sala. Neil usava roupas pretas e um cardigan elegante, suas roupas de casa, estava apoiado na lareira com os óculos refletindo o fogo queimar enquanto segurava um copo de whisky já pela metade na mão esquerda. Parecia hipnotizado e pensativo, raramente seus filhos os viam assim.

— Olá, pai. — Gabriel fala quando percebe que não foi notado.

Neil pareceu acordar de um transe e quando olha para seu filho da o sorriso rígido que malmente chega a seus olhos.

— Olá, meu querido filho. — se asfalta da lareira e anda até o centro da sala. — Fiquei curioso pela sua mensagem, você sempre fala de imediato quando quer alguma coisa.

— Acredito que a natureza de meu pedido seja séria demais para ser discutida por mensagem. — coloca as mãos nas costas e estufa o peito.

— Agora estou curioso. — bebe mais um pouco e apoia o peso na mesa atrás de si. — É caro? É sério? Ah, não me diga que matou alguém, ou pior, engravidou alguém.

— Claro que não, você não criou um estúpido. — sorri entendo a piada do pai, e volta a ficar serio. — É sobre Aziraphale.

Neil ergueu as sobrancelhas surpreso. Pegou um porta copos que estava pela mesa e deixou o copo nele. Cruzou os braços para ouvir, dando sinal para Gabriel continuar.

— Conversei com meu irmão a alguns dias, e ele me falou que deseja começar o processo de noivado.

— O que?! Aziraphale disse isso? — franze a testa.

— Afirmativo, senhor. — confirma e mantém seu sorriso confiante. — Por isso queria me desse nomes de possíveis moças que estejam solteiras e que...

— Espere aí um momento. — o pai o interrompe com a expressão ainda mais confusa. — Está me dizendo que Aziraphale, o nosso Aziraphale, está querendo já ser prometido em casamento? Ele é um dos mais novos e nenhum de vocês está prometido ainda.

High School Romance Inefável Where stories live. Discover now