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Saio do banheiro com o corpo ainda úmido. Minha blusa branca grudava em meu corpo, suspirei ao sentir um vento frio passar por mim. Abro os olhos e me deparo com Jasper me olhando do canto da lareira apagada.

- Como?_ Minha voz saiu em sussurro, meus olhos viajaram para a janela aberta e depois para o homem.

- Desculpe por entrar assim._ Uma calmaria me atingiu inesperadamente.

- Não era pra você está aqui._ Andei alguns passos para fora da cama e me aproximei do loiro.

- Senhorita deixe-me explicar._ Balancei a cabeça negativamente meus olhos ainda estavam preso na janela.

- Não era pra você ter consigo entrar, não era pra você está aqui Jasper._ Olhei pro menino e vi sua postura diferente de antes, ele estava triste? Então eu me dei conta do jeito que eu estava falando._ Não fique assim, não é sobre você está aqui é sobre você poder entrar aqui.

Ele pareceu confuso, rir com aquilo e me sentei na cama olhando para ele uma brisa entrou pela a janela e eu estremeci, murmurei um "feche" e então a janela fechou meus olhos pararam na lareira que apenas pegou fogo o quarto automaticamente ficou mais quente.

- A casa é mágica, ninguém consegue entrar nos quartos sem ser convidado não era pra você ter consigo entrar, porque você não tem minha permissão._ Olhei para seus olhos dourados que pareciam começar a entender.

- Então não era pra mim está aqui?_ Neguei sorrindo, não era sobre eu não querer ele ali era sobre ele não poder ter conseguido entrar.

- Então não era pra mim está aqui?_ Neguei sorrindo, não era sobre eu não querer ele ali era sobre ele não poder ter conseguido entrar

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- Vamos Irina não temos o tempo do mundo._ Revirei os olhos para a minha tia que me observava do sofá da biblioteca.

- Espera tia, não é sempre que a senhora me ensina algum feitiço._ Foi a vez da mais velha revirar os olhos.

Meus dedos pararam em um livro sorri lendo o título então peguei ele em minhas mãos e fui em direção a mulher que estava deitada no mesmo.

- Achei._ Balancei o objeto e sai da biblioteca._ Não vai vim?

- Certo quero que saiba que o que eu vou ensinar não é para ser usado sempre._ Concordei com a cabeça vendo a mulher arrumando a sala onde praticava feitiços e rituais.

Era bem amplo o lugar, no meio da sala tinha um pentagrama grande, tinha resquícios de vela derretida em alguns pontos as janelas estavam fechadas fazendo o lugar ficar quente, não havia iluminação a única luz vinha das velas acesas (que eram poucas) em um canto afastado tinha um altar de livro.

- Primeiro quero que você vá na sala de ingredientes pegue tudo o que seu livro manda._ Sai do "quartinho" e imediatamente a temperatura muda e faz meus pelos se arrepiarem. Chego no final do corredor onde havia apenas uma parede.

- Escada apareça._ A parede some e uma escada aparece subo os degraus um por um até chegar em outro corredor vou até a primeira porta e abro. Pego tudo que eu precisava mais então eu ouço um grito.

- Deus me proteja._ Meu tom de voz saiu roco por conta da seca. Coloquei a cabeça para fora e fitei o corredor meus olhos bateram na última porta.

A porta que levava até o calabouço, suspirei me repreendendo mentalmente por cogitar a ideia de ir no lugar onde eu sou restritamente proibida.

- Não vou._ Peguei o último ingredientes e comecei a descer as escadas não antes de dar uma última olhada na porta.

Íris a bruxa Onde histórias criam vida. Descubra agora