χαρμολύπη

6.5K 415 1K
                                    

Olá! Antes de dar início ao capítulo, queria dar uns avisos e explicar algumas coisas que podem ter ficado confusas ou desentendidas.

Primeiramente, quero deixar claro que não terá ponto de vista da Camila, em nenhum capítulo sequer. Grande parte da graça da fanfic (inclusive desse capítulo mesmo) está no mistério dos pensamentos da Camila. Dessa forma, teremos apenas a visão da Lauren e do narrador sobre os fatos, como vocês já estão vendo até então.

Segunda coisa: sobre a aparência do Tristan. No início, quando criei a personalidade de um personagem tão importante para a estória quanto ele, idealizei um garoto em minha mente. Em um dos primeiros capítulos, até coloquei como seria o rosto dele (feito por IA). Acontece que eu percebi que, basicamente, eu imaginava o Josh Beauchamp, só que com os olhos cor de mel, por isso o coloquei como rosto do Tristan.

Por último, mas não menos importante: o título desse capítulo. Como todos sabem, utilizo o grego e o inglês para nomear todos os títulos dos capítulos, e todos têm uma tradução literal. Menos este. O título desse capítulo é uma expressão grega muito específica, que significa "luto alegre" ou "doce tristeza", evidenciando uma contradição pura entre uma coisa e outra.

No mais, queria agradecer por termos atingido a marca de 30K de leituras. Vocês são demais, muito obrigada!

—;—

Narrador POV

"15 de setembro de 2007 - Palo Alto, Califórnia

Não é estranho como quase sempre tudo parece seguir em uma linha muito boa e igualmente feliz, e, de repente, rui de uma vez só?

Certa vez, um dos maiores escritores que já passaram na Terra escreveu uma frase que daria sentido a esse (quase) sentimento alastrante sobre a população mundial: 'Estas alegrias violentas têm fins violentos; Falecendo no triunfo como fogo e pólvora, que num beijo se consomem'.

Cinco viaturas da polícia estadual estavam estacionadas na rua pertencente ao campus da Stanford High junto a dois carros particulares da perícia. A fita amarela com listras pretas estava estendida por toda e qualquer entrada do local, que agora, se tornara uma cena de crime. Aquilo deixava claro que somente pessoas autorizadas poderiam adentrar o edifício, o que fez com que as dezenas e mais dezenas de alunos que chegavam para as aulas diárias ficassem confusos enquanto esperavam no gramado principal.

— Com licença, senhor... O que está acontecendo? - Christopher Gomez, um estudante da turma dos Seniores, questionou ao policial fardado que portava uma espingarda de calibre 12 milímetros.

— Não estou autorizado a dar informações. Informe aos seus colegas que as aulas de hoje estão suspensas. - O oficial respondeu com seriedade  ainda parado em frente à enorme porta principal do local.

Naquela manhã de segunda-feira uma cena grotesca e inusitada foi o motivo daquela confusão total. Como todos os dias, Alicia Eldemoor - a professora responsável pela matéria de avanços tecnológicos e geográficos - adentrou o edifício High mais cedo que qualquer outro funcionário ou aluno. Seu alto desempenho em preparar completamente a sala de projeção para sua aula era quase um ritual diário.

Em primeiro momento ficou completamente confusa ao encontrar a porta do local totalmente escancarada, assim como vários objetos jogados no chão dos corredores por onde andava. Seu primeiro pensamento foi ligado à um possível ato de vandalismo; levando em consideração o estado de algumas estátuas quebradas que pareciam interditar o caminho até sua sala de costume.

Pretend Where stories live. Discover now