LXVII

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Abro os olhos sentindo dedos tocando o meu rosto e sorrio vendo Neithan fazendo "carinho" em mim. Me levantando lentamente e ignoro a ardência em minhas pernas assim que o vejo sorrir de volta.

— Bom dia, Florzinha. — ele sorriu.

— Bom dia. — o respondo vendo o mesmo se debruçar sobre mim.

Os lábios dele tocam o meu e eu o abraço com um pouco de dificuldade.

Ouço alguns barulhos na parte de baixo da mansão e me afasto de Neithan franzindo o cenho.

— O que está acontecendo? — pergunto vendo os barulhos continuarem.

— Bom... — ele se afasta se segurando em seus braços na cama — A abertura de luna invernalle será essa noite e todos estão organizando tudo para que fique pronta a tempo.

— O-o que? — me levanto alarmada me sentando na cama — Eu deveria estar ajudando... por que não me acordou?

O olho indignada e ele sorri.

— Bem, talvez porque você seja a primeira dama — ele me deita na cama — E seu trabalho é ficar com o seu marido enquanto seus empregados trabalham.

Ele beija meu pescoço e eu me remexo sobre o toque dele.

— NEITHAN! — O repreendo.

— O que foi? Vai me bater de novo? — ele fala ainda beijando meu corpo.

— Você mereceu!

Ele me vira na cama me deixando de bruços e beija minhas costas me fazendo arrepiar.

— Olhem só, a primeira dama está perigosa. — Ele morde minhas costas apenas de levinho e eu rio baixinho, mas logo um grito esganiçada sai dos meus lábios assim que ele deposita um tapa em minha bunda nua.

— Preciso descer...

— Não, você precisa tomar um banho comigo. — ele fala beijando minhas coxas e eu sinto as mãos dele passarem entre minhas dobras de forma obscena.

Arqueio as costas assim que ele faz minha bunda se empinar para ele e o mesmo mordisca toda a área. Arfo sentindo a língua de Neithan deslizar dentro de mim e abro mais minhas pernas, mas logo uma batida na porta ecoa e eu olho para o mesmo.

— Ignore, Florzinha. — ele fala se colocando atrás de mim e empurrando meu rosto sobre a cama.

O telefone dele toca sobre a cômoda e eu rio assim que vejo a insistência e o viro para ver quem era. Antony.

— Seu irmão. — falo e me afasto do mesmo — deve ser importante.

— Bastardo. — ele revira os olhos e atende — Se não for importante eu vou-...

Ele fica em silêncio e eu me aproximo do mesmo assim que ele se senta na cama. Me sento sobre o colo dele assim que ele me puxa e arrumo os cabelos dele no lugar, ja que alguns cachos insistiam em ficar caidos sobre a testa dele. Beijo a ponta do nariz dele e depois os lábios enquanto tento ouvir alguma coisa na ligação, mas Antony apenas dava códigos para Neithan.

Neithan continuava sério enquanto eu fazia carinho no mesmo, mas paro assim que ouço meu nome e franzo o cenho. Ele desliga a chamada e atira o telefone sobre a mesa de cabeceira.

— Aconteceu alguma coisa? — questiono e o mesmo nega.

— Apenas preparativos para a festa. — ele beija minha testa e se afasta da cama. 

— Você está estranho... — O olho confusa assim que ele vai em direção ao banheiro.

Neithan fechou o rosto desde que desligou a ligação. Nem parece o mesmo de segundos atrás. Caminho atrás dele em direção ao banheiro e o mesmo para no meio do caminho se virando em direção a mim.

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora