XXXV

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Neithan

Tem sido dias dificeis, eu não consigo dissipar a raiva e a vontade de a tsr por perto. Ter o cheiro dela por toda casa está se tornando um problema e dos grandes, porque eu não consigo sentir raiva dela, não consigo a tratar como devo. Cazzo, essa merda está me torturando.

Bato o copo sobre a mesa, ele anda sendo o meu melhor amigo nos últimos dias. Beber tem me ajudado a manter a cabeça concentrada enquanto eu mato para me distrair e me manter longe dessa casa, mas sempre quando me dou por conta já estou aqui novamente.

— Me chamou, senhor? — Lua fala abrindo a porta e eu assinto.

— Entre e à feche. — ordeno.

A mesma adrenta a sala e faz assim como eu mandei.

— Ela está no gramado, senhor. — ela fala e eu bebo mais um gole de Whisck, eu já sabia, estou a acompanhado pela câmeras.

— Fez o que eu mandei?

— Sim, senhor. — Ela sorri mas logo para se aproximando receosa — Ainda não... o que eu achei estranho já que faz um mês que ela já está aqui.

Ela fala receosa e eu foco meus olhos nela.

— Isso é normal? — Pergunto, não sei nada sobre essas coisas de mulheres.

— Tecnicamente não, mas pode atrasar... nervosismo, extresse...

— Ou por remédios?! — Falo baixo e lua arregala os olhos.

— O senhor já descobriu o que era?

— Não, ainda estão analisando. — Falo contra gosto.

— Por dio que não será nada. — ela faz mensura de como se rezasse.

— Já pode ir. — Ordeno e a mesma assente saindo. 

Fecho os olhos com força e a chamo de volta sentindo meu corpo seder 1% do orgulho.

— Sim, senhor? 

— De tudo que ela precisar... — Passo a mão pelo cabelo me sentindo cansado — Deixe ela andar lá fora também, não a mantenha presa.

— Sim, senhor.

— A... e você fez o que eu mandei? Sobre as luzes? — pergungo receoso, ainda não vi os abajures extras no quarto.

— Sim senhor, nós compramos todos como o senhor mandou. Ed os instalou pela manhã bem cedo. — Ela sorri — Anna não ficará no escuro.

Assinto finalmente a deixando ir.

Aperto o topo do meu rosto com minha mão. Eu estou cansado, passar as noites nesse escritório sem conseguir dormir, sem estar perto dela, mas não posso me dar ao descuido de a ver dormindo, da última vez eu quase não me controlei.

Eu preciso dormir, preciso descansar para estar um pouco mais inteiro para os eventos desse final de semana. Não posso me dar ao luxo de andar por aí sem aguentar em pé de tanto cansaço, preciso estar sempre atento.

Anna

Passou alguns dias desde que Neithan passou por aquela porta e me deixou sozinha depois de todas suas ameaças e gritos que pareciam arrepiar casa átomo do meu corpo. Eu não o vi mais...

Ele não dorme mais aqui, também não o vejo pela casa e muito menos em seu quarto. É como se ele não existisse mesmo que eu saiba que ele ainda permanece nessa casa.

Lua me faz companhia o tempo todo e eu moralmente passo o dia inteiro brincando com os meus irmãos. Eu deveria estar com muito medo, deveria estar acuada e não querer sair desse quarto, mas eu não consigo, não vou mentir e dizer que senti medo, mas não consigo ver Neithan como o mostro que tenta mostrar ser.

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora