XXXVI

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Anna

Neithan me deixou sair para o quintal quando alguns senhores o chamaram para conversar, Ed veio junto obviamente enquanto eu caminho pela grama vendo furinhos se formar pelo meu salto fino.

Ed não fala muito, eu já tentei, mas não consegui. Ele fala apenas o necessário e quando preciso. Foco meus olhos no horizonte de árvores cobertas pelo sol quente da primavera, olho o céu sem nuvens e suspiro sentindo o frescor do vento tocando minhas bochechas.

— Srta. Bianchi. — A voz feminina invade meus ouvidos — Ou devo chama-la de Sra. Lucchesse? Como prefere?

Ed para na frente dela não a deixando se aproximar e eu toco as costas dele mostrando que está tudo bem. 

— Tudo bem, Ed. — Sussuro e o mesmo se mantém firme.

— Tenho ordens de ninguém se aproximar.

— O Capo me conhece, sou filha do dono da casa. Nunca faria mal a primeira dama. — ela sorri amigavelmente — Pode ligar para ele se quiser.

Ele semicerra os olhos e me dá licença para a ver.

— Olá, Eu prefiro Anna. — Falo me virando para a moça alta de cabelos curtos e loiros.

— Certo, então a chamarei de Anna. Sou Megan, Megan Pellegrini. — ela estende a mão sorridente e eu a pego com um sorriso.

Ele me lembra louise.

— É um prazer conhece-la.

— O prazer é meu, ouvi falar muito bem de você. — Ela sorri — Todos ficaram muito feliz com a novidade uma primeira dama. Não tive o prazer de conhece-la no casamento de Suzi, mas espero que sejamos grandes amigas.

— Eu adoraria. — Sorrio de volta e ela baixa o olhar para o meu vestido antes de olhar em meus olhos novamente.

— Desculpe, mas estou curiosa. Mas... como você é uma Bianchi e não tem parentescos com Charles? — Ela morde o lábio confusa.

Olho para Ed confusa e ele me olha antes de semicerrar os olhos para Ela.

— Ela é uma Bianchi pura, não mestiça. — Ele explica e nem ao menos eu entendo.

A mesma me olha surpresa e logo sorri sem jeito.

— Uau, isso é... — ela sorri sem achar a palavra — bem, vamos entrar o que acha? Um suco? Um Champagne?

— Suco. — Assinto e a mesma me estende a mão.

A acompanho e Ed nos segue, adrentramos a casa novamente e os olhores voltaram. Os evito e a mesma circula meu braço no dela.

— Não se preocupe com os olhares, elas só não estão acostumadas com pessoas novas. — Ela sussura e eu sorrio para ela.

Paramos perto da mesa, e Ed se mantia a alguns passos de nós. Pego o suco de morango e a mesma leva uma uva até a boca.

— O que acha de uma volta pela casa? — Ela sugere e eu olho para Ed, o mesmo continuava com os olhos fixos em nós.

— Acho melhor não,... aqui está bom.

— Tudo bem. — Ela de ombros antes de pegar outra uva e a aproximar de mim — Prove é tão doce.

— Oh não obrigada. — nego rapidamente, nunca gostei muito de uvas...

— Só uma, aproveite. — Ela empurra novamente e eu nego.

Rapidamente na segunda ou terceira tentativa, em um acidente a mão dela impusiona meu copo que derrama sobre o meu vestido. A mesma arregala os olhos e me olha assustada.

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora