XLI

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Anna

Abro os olhos ainda meio tonta e sinto a luz do banheiro capturar os meus olhos, coço meus olhos e olho para baixo vendo que não estava usando minha roupa, no lugar que antes se encontrava o vestido de seda, agora se encontrava a camisa preta. Franzo o cenho e levanto a mesma, o cheiro de Neithan estava nela como de costume. Minha calcinha de algodão se mantia no lugar o que me deixou aliviada.

Arregalo os olhos assim que pequenos requisições das lembranças surgem em minha mente, eu implorando para Neithan me beijasse, Neithan sentado em meio a festa enquanto eu... ó dio, enquanto eu dançava para ele. Santo dio.

Me lembro de Neithan sentado naquele mini sofá que parecia ainda menor perto dele, enquanto eu dançava, oh meu deus, para Ele... as mãos dele percorriam o meu corpo, mas me lembro de não ter durado muito, ele havia se irritado com algo... ou alguém.

- Anna... - Ouço um grunir e eu franzo o cenho saindo dos meus devaneios.

Me levanto da cama e a camisa de Neithan me cobre até a margem dos joelhos, ouço outro grunido e o chuveiro ligado. Caminho até a porta entre aberta e levo a mão para bater na porta, mas a mesma se abre no processo.

- Cazzo... - ele gruni com a mão apoiada sobre a parede de dentro do box do chuveiro.

Entreabro os lábios vendo Neithan completamente nu de costas, suas costas com uma concentração grande de cicatrizes no meio das costas malhadas e extremamente definidas, suas veias saltadas em conjunto. Mas a veias pareciam saltar ainda mais com o movimento do braço dele de vai e vem, engulo em seco ouvindo a espécie de gemidos e recuo um passo com receio que ele me pegasse olhando.

- Está gostando do Show, flrozinha. - ele geme e joga a cabeça para trás - É para você, cazzo, apenas para você.

Ele me olha e eu o olho assustada, Neithan me olha com os olhos negros, o azul habitual havia sumido e ele estava ofegante. Enquanto ainda movia sua mão, mas eu não conseguia ver onde exatamente. Engulo em seco e ele gruni parecendo machucado, sua expressão era de cansaço.

Recuo um passo, mas assim que ele geme como se sentisse dor eu o olho assustada.

- Neithan...

- Florzinha... eu preciso de você. - ele gruni.

Avanço confusa e Neithan para o que estava fazendo, suas duas mãos parando sobre a parede enquanto eu conseguia ver o corpo dele descer e subir em uma respiração ofegante e desordenada.

- Não consigo... não consigo sem você. - ele apoia o rosto na parede e bufa - Isso é estressante e frustrante.

Deslizo a porta de vidro e me aproximo dele sentindo a água molhar meus pés, me aproximo com receio e assim que eu toco as costas dele com a ponta dos dados, a minha mão é segurada com força e ele me preciona com força na parede em um movimento tão rápido que eu me assusto.

- O que pensa que está fazendo? - ele gruni parecendo bravo.

- Eu não sei... - Sussuro ofegante olhando nos olhos dele.

- Você não pode chegar parto de mim quando eu... cazzo, eu apenas, droga, eu não conseguiria aguentar a tanto. Eu não tenho tanto autocontrole assim, Florzinha. - ele fala frustrado e eu o olho com pena.

- O que você tem? - sussuro confusa.

- O que eu tenho? - ele fala incrédulo - Cazzo, eu tenho desejo Anna, desejo por você, mas porra, eu não consigo ter prazer se não for com você.

Ele esbraveja e a mão dele causa um baque contra a parede ao meu lado, ofego e ele se afasta me dando a visão do corpo dele por completo dessa vez.

Entre abro os lábios assim que desco meus olhos pelo peitoral dele, as cicatrizes ainda permaneciam alí como deviam. Ofego surpresa assim que meus olhos param sobre a coisa grossa e extremamente grande entre as coxas torneadas de Neithan. Sinto meu ar falhar e instintivamente minhas coxas se apertam, gaguejo sem saber o que dizer e engulo em seco antes de encontrar os olhos de Neithan novamente, antes de olhar novamente.

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora