Assustei quando senti as mãos do João puxarem minha cintura, ele me virou de frente pra ele e beijou minha boca, enquanto mordia os meus lábios.
Jp : Não precisa vestir nada. -Passou o meu cabelo pra trás e eu sorri, jogando minha cabeça para o lado, fugindo e ele desceu as mãos na direção da minha toalha.
(…)
Eu estava um tanto quanto bêbada, era a minha quarta taça de vinho e eu não tinha muita noção das minhas ações. João Pedro chupava a minha buceta enquanto suspendia as minhas pernas por cima dos seus ombros largos.
Puxei o tecido do lençol, tirando minhas costas do colchão e em uma sensação de adrenalina eu tive um orgasmo. Minha respiração estava desregulada e o meu corpo suado.
Pouca luz entrava no quarto, principalmente pelo horário. João me sustentou em seu colo e nós fomos em direção a hidromassagem que evidentemente estava com a água quente, nossas taças estavam sobre a bancada de mármore fixa a banheira e eu sobre o colo dele, de costas.
O meu cabelo foi jogado todo para o lado e eu senti a boca dele deslizar sobre o meu pescoço e as mãos sobre os meios seios. Gemi, mordendo o lábio inferior quando ele apertou de forma gostosa um dos meus mamilos e joguei a cabeça pra trás, tendo a oportunidade de beijar o queixo dele.
Senti o pau dele entrar em mim e fechei os olhos, contraindo a minha buceta. Comecei a cavalgar, sentindo as estocadas dele e me perdi de tanto prazer, tendo a oportunidade de desvendar todos os locais daquele quarto com ele.
(…)
Luana 🧚♀️
Luana : Não sei, Chefe, não sei! Já são mais de dois anos que estamos assim. Se até hoje não resolveu, é porque não é pra ser, você não acha?
Chefe : Dois anos que eu tô correndo atrás de você e provando que eu tô arrependido, pô. Meu maior sonho é ter vocês duas comigo outra vez, debaixo do mermo teto. Sinto falta de acordar do seu lado e da minha filha.
Luana : Todas as outras vezes que nós reatamos nesse intervalo de tempo nós tivemos essa mesma conversa, e em nenhuma delas deu certo.
Chefe : Por erros nossos, e você sabe. A gente não se esforçou o quanto devia mas é um bagulho que dá pra gente fazer fluir.
Luana : Tenho medo, pela Maitê, se for pra gente ficar insistindo em discussões ela vai se machucar demais.
Chefe : Eu tô ligado nisso, mas ela já sente mal nessa situação, por mais que a gente se esforce 100% quando ela tá por perto. -Se afastou da bancada da pia, onde estava apoiado e andou na minha direção.
Eu suspirei, jogando a cabeça pra trás e ele segurou a minha mão, chamando a minha atenção.
Chefe : Te amo, preta! Se você sentir o mesmo, te garanto que a gente tem tudo pra dar certo. -Me abraçou, passando a mão pelo meu cabelo e eu apoiei o meu rosto no pescoço dele, pensando.
Luana : Eu te amo também, mas você sabe que não depende só disso. -Me afastei e passei a mão no rosto. -Abrir mão de todas as crises de ciúmes desnecessárias.
Chefe : E se a gente tirar um tempo? Só eu, você e nossa filha, em qualquer outro lugar que você queira, por uma semana pra gente se acertar, relembrar o sentimento de família? Tô te falando porque eu quero fazer valer a pena.
Luana : Eu quero que dê certo também... -Murmurei, passando a mão pelo o meu rosto.
Chefe : Então isso é um sim? Pra voltar a ser minha mulher? -Passou o meu cabelo pra trás da orelha e eu joguei a minha cabeça para o lado.
Luana : Nunca deixei de ser. -Segurei o rosto dele, pra conseguir beijar. Ele cheirou o meu pescoço e se afastou, evidenciando um sorriso largo e bonito.
Fiquei maior tempo com ele, conversando sobre diversas coisas e principalmente sobre a Maitê. Nós estávamos deitados no sofá quando o celular tocou e era a escola da Maitê, dizendo que a aula de inglês dela já havia encerrado.
Chefe disse que iria comigo pra buscar ela e eu só subi pra colocar um shorts que não fosse tão curto como o que eu estava. Só fiz um coque rápido no cabelo e nós saímos de casa.
Ele pegou a moto e eu coloquei o capacete, segurando na cintura dele. Eu desci pra pegar a Tetê e ela ficou toda animada quando viu o pai, passou por mim como se eu não estivesse ali.
Chefe : E ai minha linda. -Pegou ela, beijando e eu ajustei ela na minha frente, de modo que desse pra nós três irmos, já que não era tão longe.
Luana : Cuidado, filha! -Limpei a boca dela toda melecada de sorvete. -Vai sujar a roupa que dá pra usar outra vez.
Maitê : Papai, eu já decidi o tema da minha festa de cinco anos. -Balançou os pés por baixo da mesa e ele deu linha pra ela continuar a falar.
Chefe : Qual vai ser, minha princesa?
Maitê : Eu mesma! Quero minha foto no bolo, nos balões, em tudo! -Bateu as mãos e eu gargalhei. -Minha vida que vai ser celebrada mesmo.
Chefe : Vamo vê isso ai. -Passou a mão no rosto dela e nós ficamos um bom tempo ali. Depois de um tempo o celular do Chefe tocou e era o Leandro falando pra ele passar na boca mais tarde.
Nós levantamos pra atravessar para o outro lado da rua e paramos pras motos passarem. Apoiei o pé no meio fio e o meu coração errou todas as batidas quando um dos pilotos disparou contra o Chefe.
Eu gritei e ele caiu do meu lado, sagrando. A Maitê começou a gritar, sem entender a situação e minhas lágrimas desceram sem nenhum controle.
Luana : Amor...por favor, fica comigo! -Segurei o rosto dejeto, colocando sobre as minhas coxas. Ele tossia, gemendo de dor no meu colo e eu não sabia o que fazer, só pedir ajuda. -Por favor, fica comigo.
Chefe : Eu... -Tentou se mexer e eu neguei com a cabeça, proibindo ele de começar a falar. Ele fechou os olhos e eu senti mãos pesadas me tirarem de cima dele.
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