maratona 5/10
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Jp 🔧
Desde São Paulo eu estava pensando em pedir a Victória em casamento, mas não sei pô, tava com medo e um receio do caralho de não ser a hora certa, principalmente pela nossas rotinas.
Mas ai eu sonhei com a dona Solange, me chamando atenção, perguntando se eu não ia dar jeito de adiantar nossa relação logo, e ai foi a confirmação de tudo.
Queria que fosse uma parada especial pra ela, e sei que ela se amarra nos pagodes dela, aproveitei a oportunidade e foi isso mermo pô, tô no laço total agora.
Ela estava sentada no meu colo, tampada com o lençol, cabelo molhado caído pelo ombro e o rosto vermelho, a mão estava na minha corrente e a outra contornando o meu rosto.
Victória : Quero todas as rosas brancas, ao lado dos bancos da igreja, pra fazer contraste com o tapete bem vermelho. -Falou animada e sorridente. -Imagina, a Tetê entrando com a aliança? Com aquele jeitinho dela? -Eu ri.
Jp : Vai ser tudo da forma que você quiser. -Falei passando a mão pelas costas pelada dela. -Já pensou em data? Por mim o quanto mais rápido melhor. -Mordi a boca dela fraquinho, que parou pra pensar.
Victória : Eu me formo em dezembro, né amor? O que você acha de janeiro? Mês que a gente começou a namorar, vou estar de férias e completamente livre pra gente.
Jp : Papo, da pra aproveitar a lua de mel. -Falei animadão e ela gargalhou, me dando um tapa. -E logo encomendar nossa cria. -Falei e ela mordeu o meu pescoço, fraquinho.
Victória : Mas na verdade mesmo, amor, você acha que a gente ta preparado? Que nós temos estrutura pra isso?
Jp : Pô, pra caralho. -Falei sincero. -Eu tenho o meu, você o teu, a gente vive bem, somos controlados financeiramente...
Victória : Você é controlado, eu não! Meu salário ainda não é tão bom assim. -Falou e eu soltei minha respiração.
Jp : E dai, cara? O que é meu é seu, não tem disso e você sabe, se é a intenção a gente formar uma família, vamo somar os bagulho, independente de qualquer lance. -Me ajeitei na cama e ela suspirou.
Victória : Eu sei, amor! Mas é importante pra mim ter essa independência também, não vou deixar tudo nas suas costas, já por isso nós somos um casal. Eu quero construir e ter uma família com você, é óbvio, mas quero conquistar minhas coisinhas também.
Jp : Jae pô, depois do casamento a gente vê qual vai ser a dessa fita. -Ela concordou, deitando sobre mim. -Mas quais os teus planos?
Victória : Acho que não vou querer ficar no hospital, porque é muito cansativo, quero algo mais livre, pra ter tempo de fazer mais coisas. Os meus planos você sabe, abrir minha clínica estética, começar a trabalhar na área... -Falou empolgada.
Jp : Vai da certo, meu bem! -Abracei a cintura dela. -Logo menos você vai conseguir conquistar.
A gente voltou no assunto de casamento e era nítido a empolgação dela, e eu ficava animadão por ter feito a escolha certa. Começamos a olhar várias paradas maneiras e ficamos a madrugada toda ali.
Jp : Maior fita, né? Minha mãe vivia acendendo vela pra Nossa Senhora do Carmo, pedindo pra gente ficar juntos, que isso. -Lembrei dela, deixando um sorriso e uma lágrima escapar e a Victória sorriu, de canto a canto.
Victória : E por que a gente não casa la? -Perguntou. -Tenho certeza que ela vai ficar feliz, de onde é que estiver. E a igreja é extremamente linda e delicada, tenho certeza que seria uma sugestão dela.
Jp : Eu quero, pô! -Falei. -Nem tinha me ligado nisso, era menorzinho quando ela me arrastava pra novena com ela, eu e o Chefe metia maior perdido, maior onda a nossa. -Eu ri, lembrando.
Victória : Ela tem orgulho de você! -Murmurou. -E eu também, tenho um noivo perfeito. -Beijei a cabeça dela, que subiu mais em cima de mim.
Eu puxei o rosto dela pelo corpo queixo, que abriu as pernas no meu colo. Peguei o cabelo, sentindo a boca dela na minha. Pedi passagem com a língua e ela cedeu, arranhando o meu pescoço e controlando a respiração.
Virei ela na cama, ficando por cima e senti as pernas dela entrelaçarem em mim. Subi minha mão pro pescoço e apertei, ouvindo ela gemer baixinho contra a minha boca.
(…)